domingo, 31 de agosto de 2008

Mais um Tributo CAZUZA a quem a SIDA levou tão cedo ......








Duas gerações diferentes, duas canções iguais.
Um tributo a Cazuza, que tão novo, tão alegre com tanta vida para viver e já acabou. Ficaram muitos bens dele, as canções, as letras os amigos, os conhecidos e os desconhecidos.
Parabéns Ney por cantar Cazuza.
Dois músicos que eu gosto muito.

Parece praga, os últimos posts são para dar tributos a alguém, e principalmente a músicos, o próximo vais ser também um tributo mas a uma personagem muito mais antiga que Ney, duma geração de outro século, mas que me fascinou. Não sei se o que li será tudo verdade, mas sendo ou não tem a sua magia e a sua piada.

Ana

terça-feira, 26 de agosto de 2008

CARLOS PAIÃO uma singela homenagem




Faz hoje, 26 de Agosto de 2008, 20 anos que morreu CARLOS PAIÃO, um nome para a história da música ligeira portuguesa.

Tive o prazer, chamo-lhe hoje prazer de ter tido quase um choque entre o meu carro e a carrinha Hiace amarela torrado, que ele conduzia, chamei-lhe nomes na altura, reconheci-o, mas isso não lhe dava o privilégio de sair do Colégio São Teotónio em Coimbra de qualquer maneira, sem respeitar quem ia a entrar. Soube que ele ia dar ou tinha dado um concerto no cineteatro do Colégio, onde eu andava a estudar, a acabar o 12º ano.
A ironia da morte faz-me escrever, "tive o prazer", que bela estupidez, não tive prazer nenhum, ia tendo era um ataque de fúria, mas não esqueço o sorriso e as desculpas, e ficou desculpado, e ainda me fez rir.
É de lamentar, valores humanos, desaparecerem para sempre deste local que habitamos.
A morte não me assusta, nem me mete medo, talvez por lidar com ela quase todos os dias, habituei-me a que ela chega a qualquer hora, da forma mais estúpida e não escolhe nada, nem sexo, nem idade, nem ricos, nem pobres, nem bons nem maus. É democrática. Uma coisa todos temos a certeza, vamos com ela, mas quando ela quiser, se não forçarmos muito a nossa ida, se forçarmos ela leva-nos, senão iremos quando ela entender.
Onde quer que te encontres CARLOS PAIÃO, que estejas em paz, feliz com o que foste, e não te arrependas por aquilo que podias ter sido e não foste.

Até um dia,

Ana




domingo, 24 de agosto de 2008

Uma ida à praia



Quem é??????
Só uma beleza destas é que se chamaria NOYA.
NOYA a princesa, a beleza das belezas caninas claro.
Fui à praia com os meus donos. Adorei. Nunca lá tinha estado tanto tempo (2h e pouco) porque faz mal apanhar muito sol.
Adorei a água, Brrrrrrrrrr gelada, mas o meu dono mergulhou e eu não sabia e pensei que ele tivesse ido atrás de uma sereia e vai dai vou também atrás dele (porque não aceito infidelidades á minha doninha) e quando dei por mim, já andava aos trambolhões dentro de água, e, que alivio a minha doninha agarrou-me, coitadinha, ficou toda molhada e cheia de frio mas salvou-me, e afinal o doninho só tinha dado um mergulho. Mas também ninguém me explicou :-(
Mas, levaram-me a BOLA e fartei-me de brincar, e até comi o fiambre todo e eles comeram pão com pão, para não lhes fazer mal, ih ih ih, maldades da NOYA, mas estava com fome, o mar abre o apetite, antão não.....
Depois viemos embora, chatice, eu até tinha ficado mais um bocado, mas eles tiveram medo do sol, depois explicaram-me tudo sobre a praia. Já estou mais inteligente.
Bom agora vou dormir que já é tarde.
Lambidelas da NOYA.

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Sonhos de criança ...




Ainda nem eu própria entendi porque os meus últimos posts versam todos o MAR, difícil explicar, difícil entender.
Não consigo explicar, mas eu entendo, talvez porque o Mar sempre me fascinou pela sua força, pela sua beleza, pela sua vontade própria, pelo desafio que provoca nos homens que tentam vencê-lo. Desde sempre o Mar foi uma fronteira e o homem adora desafiar e passar fronteiras, ir mais além ...
Eu, prefiro olhá-lo, contemplá-lo, adorá-lo ....
Para mim ele sempre conseguiu fazer o que a sua natureza lhe manda, e eu respeito.
Olho para ele com admiração e com medo.
Nem eu sei bem explicar o medo, gosto de saber onde estou e no mar sinto-me perdida, como um barco sem rumo, sem vela, sem motor, completamente à deriva.
Gosto de sentar na areia e ver as suas ondas rebentarem e correrem devagar pela areia deixando um rasto de espuma branca.
Gosto de sentir o frio da areia molhada nos pés, gosto de mexer na areia molhada, gosto de andar sobre as rochas quando a maré está baixa, de ver as poças de água cheias de vida, de uma vida que só dura para nós tão pouco tempo e esse pouco tempo é mágico.
Quando ainda acreditava nas fadas, em principes, eu imaginava-me uma sereia, e com as algas que apanhava na beira do mar, eu fazia "longas cabeleiras" e sentia-me uma verdadeira sereia, fechava os olhos e via-me a nadar debaixo de água, a falar com os peixes e em noites de lua cheia vinha até à praia e encontrava um homem lindo que estava sentado á espera que eu chegasse ...
Imaginação de criança ....



Mar de Paixão ................




Mar de Paixão

Nesse mar de paixão
Quero sentir as tuas profundezas ...
Quero tomar banho nessa água morna,
que vem de ti ...
Busco com sofreguidão,
A essência, o calor, o amor ...
Quero tomar banho em seus braços
entregar-me nesse abraço ...
Nesse passo sem compasso,
Encontrar o teu carinho com ardor ...
Afogar-me em teus lábios,
Quero o teu corpo junto ao meu ...
Perder-me ... cair nas tuas profundezas,
Com toda a essência, sentir o teu calor ...
E com ardor entregar-te todo o meu amor ...
Meu corpo implora pelo teu ...
Vem comigo, vamos seguir o mesmo caminho ...
o caminho das profundezas ...
Entregar-me ... Receber-te ...
Sentir a tua essência ....
Tomar banho no teu amor ...
beber a tua água morna ... e ...
adormeci ....

autor: Catherine Ross


sábado, 16 de agosto de 2008

Falta de Inspiração ...... ou Preguiça Mental





Hoje estou sem inspiração até para procurar algo para colocar neste simples post, mas algo me diz para escrever, os dedos teclam no computador, mas não sai nada de jeito.

Nem na busca de qualquer coisa nos livros me traz algo, me inspira, mas não tendo desistido deparei-me com uma frase de Paulo Coelho que se adapta perfeitamente ao meu ser, tal como se sente hoje e agora.....


"Escreve. Seja uma carta, um diário ou umas notas enquanto falas ao telefone, mas escreve. Procura desnudar a tua alma por escrito, ainda que ninguém leia; ou, o que é pior, que alguém acabe lendo o que não querias. O simples acto de escrever ajuda-nos a organizar o pensamento e a ver com clareza o que nos rodeia. Um papel e uma caneta fazem milagres, curam dores, consolidam sonhos, levam e trazem a esperança perdida. As palavras têm poder."


autor: Paulo Coelho

As fotos também não são de acordo com as palavras, mas são como gosto, tem sabor a mar, cheiro a maresia, e sinto a praia, como eu gosto, só sem ninguém, só a areia, o mar, as rochas, as ervas, e o cheiro ......


A música também para mim tem um significado lindo, a lua, a irmã do sol, aquela que só a vê quem quer, quem sente a magia da noite, tal como a magia do mar. São grandes, intocáveis, mas visíveis para as almas nobres, almas que vêem para além do que está visível, não tentem desafiá-los, mas olhá-los adorá-los, são forças únicas, é como a magia do sol quando desaparece como que "engolido" pelo mar. Quem teve a sorte de poder observar esse fenómeno e deliciar-se com a magia que dele emana, então é um mágico, é um ser abençoado.











domingo, 10 de agosto de 2008

Mar, mar, mar


Prezo a liberdade
Que, pela metade,
Me foi concedida.

Prezo a verdade,
Nego a mentira
E a futilidade.

Não quero mais
Valores sociais,
Que não têm fim.

Sou um ser pensante
E, neste instante
Vou criar para mim

Regras e Valores.

Vou-me pautar
Por regras, valores
Que eu próprio criar,
Matérias sem teores,
De todas as cores,
Mais largas que o mar.........

autor: Rogério Medeiros "Poemas sem Nome"

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

PARABÉNS ... Meu Dred




Faz hoje, hoje 8/8/2008 (este dia vai ficar registado por ter tantos 8), mas faz hoje, 16 anos que abriste os olhos pela 1ª vez para este mundo de loucos.



"Obs: Podes não entender o porque desta música, o porque deste grupo, mas depois de a ouvires vais saber. Heróis del Silêncio. Acho que só o nome em si, esconde uma verdade muito grande, vocês jovens, são os heróis do silêncio, pouco falam, porque poucos são os que vos querem entender, pouco dizem, porque ninguém vos entende, por isso depois de alguma pesquisa, achei que esta letra, e que este grupo apesar de já estarem um pouco "velhos", ainda transmitem actualidade, o que se passa hoje, porque os problemas dos jovens de antigamente são os mesmos problemas dos jovens de hoje."

Tive o prazer de ter sido a primeira pessoa a pegar-te ao colo, ajudar a vestir-te e a olhar-te todo, eras um miúdo muito bonito, e com uma particularidade nunca vista, tinhas sido acabado de vestir e deixado na cama,deitado de barriga para baixo enquanto viro a cara para olhar para a tua mãe, tu simplesmente e com uma naturalidade adulta levantaste esse pescoço para colocares a cabeça para me veres, foi uma sensação única,tu acabadinho de chegar e já querias saber de mim?????

Eu já tinha sido mãe, já tinha passado pelo mesmo que a tua mãe, mas não tinha tido a sensação que tive de ver esses olhos castanhos, grandes, a olhar para mim, como a perguntar "quem és????". E voltei-me para ti peguei-te ao colo e disse-te ao ouvido: eu sou a tua titi, e tu és o meu menino, o menino da tua mãe e meu, eu sou a tua tia e tua madrinha, e vou olhar por ti sempre, porque tu és nosso, assim como aquela que ali está, é a tua mamã, que é a também a minha menina, a minha mana.
E tu continuaste a olhar para mim. Acho que entendeste.

Hoje, és um adolescente, a maioria das pessoas, as que só te conhecem por fora acham que és esquisito, que pena não conhecerem o teu interior e verem a riqueza que existe dentro de ti.

Para ti Danny, um post, um beijo, e um big abraço da tua titi.
Ana

domingo, 3 de agosto de 2008

Ética e Dinheiro a quanto obrigas ........................






Não me apetece muito escrever o que tenho para dizer que é meu, porque neste momento acho que algumas pessoas poderiam "entender" e "achar" que eu não devia escrever, vou deixar passar mais um tempo e quando só algumas pessoas, poucas, entenderem o que escrevo então "explodirei" e o meu lado humano sairá cá para fora e terá o seu tempo de antena, sem perguntas, sem favoritismos, sem querer "poleiro" político, sem entrevistador, só eu e eu, magoe quem magoar inclusive eu própria.
Por isso, escolhi um poema do meu escritor favorito; triste, melancólico, realista, sem subterfúgios e principalmente directo.


"Não me juntem as mãos
Que ao céu não as ergo.
Não vou crer como bom cristão
Naquilo que não enxergo.

Sou como Tomé,
Como Maria Madalena
Mas tenho a minha fé,
Tenho o meu lema.

Um Ser perfeito,
Magnânimo, infinito
E cheio de amor no peito?
Oh, não acredito!

Mas caso exista
Um Deus tão terno
Por não querer nele
Não hei-de ir para o inferno.

Amar os outros e praticar o bem,
Partilhar com o outro que nada tem
- Eis o que defendo, o que me sustém
Mas lá no Alto não há ninguém.

É tanta a Religião,
É tanto o Deus!
Têm todos razão
Cristãos e Judeus?

Prefiro esta paz,
O meu cepticismo .....
E tanto me faz
Se caí no abismo.

Não preciso da Providência
Nem dos Evangelhos.
Tenho a minha consciência
Que me dá bons conselhos.

Atirem-me pedras,
Chamem-me herege!
Tenho às horas certas
Quem por mim reze.

Eu é que não rezo:
Não quero, não gosto!
Só por isso não mereço
Que me olhem no rosto?

Louvai o Deus-Menino,
Rezai o Pai-Nosso.
Eu sigo o meu caminho.
Vós... segui o vosso.

autor: Rogério Medeiros "Poemas sem Nome"