sexta-feira, 26 de outubro de 2012



Pai, vai fazer 17 anos que deixei de te ver, mas não me esqueço nem um dia de ti, as memórias que recordo são tão boas que nem me lembro se entre nós existiu alguma coisa menos boa.
Não gosto de recordar este dia, e tu sabes bem que não vou ver a tua campa onde os teus restos ainda devem lá estar, não quero saber dos teus restos para nada, de que me servem se nem posso conversar com eles, se nem posso chorar e ter o teu ombro para me encostar, os restos mortais deprimem-me.
Gosto de lembrar o dia 25 de Dezembro, para todos é Natal, para mim é o dia em a avó te colocou neste mundo, onde cresceste, onde te tornaste Homem, onde levaste pontapés e onde tiveste muitas alegrias, recordo as fotografias que me levavas de combóio até á Figueira da Foz onde a Mãe estava a trabalhar, e eu tinha 9 ou 10 meses, memórias não tenho dessa altura, mas a Mãe recorda-me esses momentos de ternura, onde eu ficava contigo durante a semana, de dia estava com a avó, mas á noite tu levavas-me para casa para dormir contigo, que bom Pai, quem me dera ter-te aqui principalmente hoje e tu sabes porquê, nunca deixavas de vir neste dia. Amo-te Pai eternamente. Beijos



AnaBorges

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

E um ano passou, ele não desistiu da droga e ela desistiu dele. Foi doloroso, doe muito mas não havia alternativa. Passou tempo, a ferida ficou dentro do coração apenas tapada com um papel muito fininho, mas a vida continuou, casou, teve um bebé e um dia estava ela parada a conversar com o bebé ao colo e ele passou, olhou parado e de novo os olhares trocaram amor, mas não palavras. Ela foi-se embora e ele ficou parado a olhar para aquela que seria o seu grande amor.
No dia seguinte um telefonema, o tempo voltou a parar, ficou sem palavras, ele tinha-se suicidado deixando-lhe uma carta explicando que não aguentou vê-la com o bebé que deveria ter sido deles.
E a vida continuou, e ela vai visitá-lo ao cemitério sempre que batem as saudades.........



AnaBorges

quarta-feira, 5 de setembro de 2012




Mais uma pequena passagem da vida de alguém
 
 
 
 
 
 
Quando acordou de um pequeno sono, ela recordou pedaços de uma meninice longínqua tão linda, tão cheia de amor de carinho, embora com alguns pedaços de tristeza, de lágrimas, lembrou de um episódio triste, muito triste que a marcou para o resto da vida, andava no liceu, e quando tinha furos das aulas, ia para uma sala de estudo, que por norma era vigiada por um aluno dos anos mais velhos, quando entrou os olhos de ambos cruzaram-se, nem imaginava que existia um rapaz tão lindo naquele liceu, olhos verdes e um sorriso maroto mas lindo, ela também sorriu e sentou-se numa mesa ao fundo da sala, escusado será dizer que os livros foram abertos, mas a leitura não existiu, olhavam de socapa um para o outro, envergonhados? Talvez. Quando todos os alunos se foram embora, eles ficaram, olharam-se e caminharam um para o outro, o beijo e o abraço aconteceu tão naturalmente que foi mágico. Todos os dias se conheciam mais um pouco, namoraram sem nunca terem passado de aprenderem a ler nos olhos um do outro, foi um ano lindo. Mas nem tudo na vida é mágico, certo, absoluto e o erro dele era ter entrado nas experiências da juventude da idade dele, e ela dissse-lhe que ou ele desistia disso ou ela desistia dele .....
Continuarei na próxima mesagem
 
AnaBorges


Uma pequena passagem da vida de alguem
 
 
 
O dia amanheceu cinzento, gotas de chuva escorriam pelos vidros da janela, sentou-se no parapeito olhando para as gotas sem pensamento, dizem que nunca deixamos de pensar, mas é mentira, há momentos em que o pensamento simplesmente pára, era este o momento.
Abraçou as pernas, um frio estava a percorrer-lhe o corpo, deixou-se estar.
Voltou para a cama, ainda era cedo, cedo? Para fazer o quê? Reformou-se muito cedo, ainda era jovem o suficiente para não o ter feito, mas estava cansada, não físicamente, mas mentalmente, emocionalmente, aquelas pessoas com quem convivera durante tantos anos, fizeram-lhe mal, fizerem com que dentro do seu coração existisse uma pedreira, e não acreditava em nada nem em ninguem, por isso não tinha compromissos, um casamento falhado, uma filha casada com vida própria, e ela? Aconchegou-se no edredon e fechou os olhos, ligou o leitor de cd's e ouviu Patxi Andion, embalou com a letra da musica, e sonhou, sonhou com sonhos falhados, era bonita, ainda hoje era uma mulher muito bonita, tinha sido modelo fotográfico em part time, adorava que a transformassem, que lhe mudassem o penteado, a pintura dos olhos, mas chegou a uma altura que deixou de ter interesse mostrar aquilo que não era, sentia-se mais bonita quando ela própria se arrajava, desistiu. Era rica. Podia dar-se ao luxo de não fazer nada, mas não ter objectivos cansa, adormeceu........
Irei contar uma pequena passagem da vida de alguem, sempre que me lembre do que esta mulher foi e é........
 
AnaBorges

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Mente







Há muito tempo que não ouvia esta música, hoje sem querer acordei com ela a soar-me no interior do meu cerebro.
Talvez tenho dado demasiada atenção ao telejornal de ontem á noite e a crise, os cortes, o déficit, a tristeza de quem perde uma casa (incitados pela grandeza de dizerem que possuem casa própria, como? nunca entendi esse dizer, porque o senhorio como diziam ontem é o Banco e ainda por cima um senhorio chato, se o arrendatário não puder pagar uma renda, sai fora e ai se vai a propriedade tão sua), eu já tive uma casa que eu dizia a minha casa, e afinal de minha não tinha nada, com o divórcio acabou-se esse termo, ainda hoje ao fim de tantos anos estou em demanda para reaver a minha parte da então chamada minha casa. Vivo num apartamento, em que o senhorio é um privado, mas não é um Banco, sinto afinal que a uma casa arrendada também posso chamar minha casa, pago a renda tenho um contrato não de 40 anos mas de 5 anos, tenho as minhas coisas, se houver problema com a canalização chamo o dono da casa para tratar, e de resto trato-a como se fosse mesmo minha, o meu quarto, a minha sala, etc.....
Talvez por tudo isso, Che Guevara e a sua luta pela igualdade, pela defesa do ser humano, acordou hoje comigo, ainda bem, existem dias em que nos devemos preocupar um pouco com este mundo em que vivemos, eu tento só me preocupar quando não conseguir sobreviver, enquanto isso não chegar, gosto mais de fotografar as coisas belas da vida.


AnaBorges

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Visitas

Bom mais uma vez aqui estou, e espero ser a última vez que escrevo para criticar alguém, pareço tolinha, ainda me dou ao trabalho de visitar de vez em quando um blog de alguém que conheci e convivi, não o faço para cuscar, mas simplesmente porque até gosto da maneira como escreve o dito blog, também sei que sou visitada neste humilde canto por tal ser, mas não imaginava que tivessemos que andar com piadas de mau gosto com comentários ridiculos, penso que duas pessoas adultas não devem agir desta maneira, por isso pela minha parte peço desculpa do incomodo de ter feito algumas visitas, não voltará a acontecer.

quinta-feira, 2 de agosto de 2012



A hipócrisia das pessoas é talvez o maior cancro que dizima a alma humana. Porquê?
Lamentarei toda a vida ter pensado que alguém era inteligente. Afinal, será que ao menos era homem? Não não me parece pelo menos um homem com H, falso, isso sim, hipócrita q.b., nem para amigo presta. Criança? Sim, para sempre, mas que tipo de criança? Uma criança má, com muita presunção, sem bases nenhumas, a educação ficou atrás da porta. Meu Deus que perca de tempo, que falha. Adoro as pessoas que nada tem, apenas um canudo, mas isso que importa hoje em dia dão-se canudos, qualquer um tem um canudo, isso já é banal, e pensam que são alguém, Senhor tende dó destes inuteis. Claro condiz com a banalidade de quem me estou a referir. Como lamento os minutos que lhe dediquei deixando alguns livros para ler, alguma música para ouvir, cansei, que desilusão com tamanha falta de caracter.

Lágrima

Sou uma lágrima
Esta é a minha história:
sem risos ou vitória.
Vivo num mundo distante...
Quase ninguém conhece...
Longe o bastante,
para que alguém me encontre.
Meu mundo é um oceano,
leve e solto,
que bate nas almas
bravo e revolto.
Só eu sei o dia que vou nascer.
Isso, ninguém consegue entender...
Minha vida já foi traçada:
será curta, apressada.
Pelo caminho serei torturada
e acabarei no infinito, no nada.
Ainda pequena deixarei meu mundo
que fica no infinito mais profundo
de um ser humano.
Terei de atravessar duas pontes:
a da saudade e a da solidão.
Entrarei no pântano da tristeza,
e, com o amor vou voar de balão.
Às vezes serei rebelde
e vou fazer doer o coração.
E, mais rápido que meu pensamento

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Vida




Mais um recomeço. Estou mais morta que viva, não é cansaço fisíco, é cansaço emocional, até sonhar me cansa.
Cada dia que passa tento recomeçar, e por onde? Procurando a vontade de ser feliz.
Olho para trás, olho para o que já vivi, e que encontro? Um robot.
Nascemos e perdemos a nossa identidade, perdemos os nossos desejos as nossas vontades, nem nos dão tempo para as solidificar, ficam névoas do que desejamos, do que queriamos ser e fazer.
Logo ao nascer, começam as regras, os costumes, o certo e o errado (para os outros claro) nós perdemos o pensar o querer.
Só nos dão comer quando passarem as 3h (regra adquirida ao longo dos tempos), que importa que choremos se ainda não podemos ter fome, ainda não está na hora, nos gritamos, gritamos por liberdade, só nos dão banho à noite, que é a regra para dormir-mos melhor (regra adquirida ao longo dos tempos), choramos, porque alguns gostam mais de tomar banho de manhã, mas não pode ser.
Vão-nos alimentando de acordo com a regra que terceiros impõem.
E por ai fora, ao longo da vida, temos que fazer e ser o que os outros acham que assim é que é. Se chegar-mos a adultos e mandar-mos as regras as imposições para o lixo e começar-mos a fazer o que a nossa vontade dita, então somos malucos.
A felicidade para a maioria das pessoas, é um casamento com um bom partido, para ser um casamento sólido as famílias tem que se dar bem, e o casal? Bom, esses vão atrás do que os outros dizem, um bom emprego, que permita ter uma boa casa, um ou mais carros, os filhos depositados num bom colégio, no trabalho tentar ser o melhor trabalhador nem que para tal, "estrangule" os outros, se possível como emocionalmente não estão bem talvez um ou uma amante sirva para sair um bocadito da rotina, mas? mas os remorsos, as mentiras dão desgaste e vão matando lentamente.
Para poucos a felicidade é viver o dia a dia com o que se tem, uns dias melhores outros piores, mas com alegria porque não existem regras, utopia? não, não é utopia é a vida sem stress.
É esperar calmamente a ida para outra vida em Paz, sem medos, sem culpas, sem receios de não ter sido o melhor, o mais rico, o mais pobre de espírito.

AnaBorges

terça-feira, 17 de julho de 2012

COMO SE COZINHA UMA LICENCIATURA





EU TAMBÉM QUERO........



..."consta do processo consultado pela VISÃO, faz referência a um currículo "rico" em três aspetos: "a longevidade das funções desempenhadas, a natureza das mesmas - maioritariamente de liderança ou grande responsabilidade institucional, e a sua variedade". No final do documento, os relatores recomendam, no entanto, que, dado "o caráter embrionário deste tipo de processos", na atribuição de notas de avaliação, a creditação de competências profissionais seja "complementada com avaliações aferidas por eventuais classificações pós-secundárias ou então se proceda à aplicação de escalas qualitativas". A VISÃO tentou contactar, sem sucesso, Santos Neves, que é atualmente reitor da Universidade Lusófona do Porto e que, no site da instituição, se apresenta como "apóstolo-mor" da Declaração de Bolonha. José Fialho Feliciano também não esteve disponível para falar com a VISÃO.
Folclores e Templários
Miguel Relvas é, assim, admitido no curso Ciência Política e Relações Internacionais - um curso de três anos, 36 disciplinas nas quais se tem de obter 180 créditos para o concluir. Para os decisores da Lusófona, o currículo de Relvas valeu 160 créditos. Os restantes 20, o aluno despachou-os concluindo, em apenas um ano, as disciplinas de Quadros Institucionais da Vida Económico-Político-Administrativa (do 3.º ano, com 12 valores); Introdução ao Pensamento Contemporâneo (1.º ano, 18 valores); Teoria do Estado da Democracia e da Revolução (do 2.º ano, 14 valores); e Geoestratégia, Geopolítica e Relações Internacionais II (3.º ano, 15 valores).

O currículo que Miguel Relvas entregou na Lusófona está dividido em três grandes áreas: exercício de cargos públicos, de cargos políticos e de "funções privadas, empresariais e de intervenção social e cultural e frequência universitária". Entre os cargos públicos desempenhados, pelos quais lhe são atribuídos 90 créditos, encontra-se, por exemplo, o de deputado durante várias legislaturas, secretário de Estado da Administração Local no XV Governo constitucional e membro da delegação portuguesa da NATO. No que se refere aos cargos políticos, Miguel Relvas apresenta as suas competências como secretário-geral do PSD e membro da Comissão Política do partido, tendo-lhe sido dada equivalência a quatro cadeiras. No último capítulo, pelo qual lhe são atribuídas dez cadeiras e um seminário/estágio, Miguel Relvas elenca as funções privadas.

Em agosto de 2005, o atual ministro deixou de ser deputado em exclusividade e começou a trabalhar como consultor: primeiro na Société Générale de Surveillance; depois na sociedade de advogados Barrocas, Sarmento, Neves (janeiro de 2006) e na Roff-Consultores Independentes (junho 2006). Quanto ao cargo de administrador da GIBB-Prointec Brasil, menciona-o no pedido à Lusófona, mas à comissão parlamentar de Ética só o refere em novembro de 2007, quando cessa funções e passa a ser consultor da GIBB Portugal.

Para obter o canudo, Relvas faz-se ainda valer dos cargos de vice-presidente do Instituto Francisco Sá Carneiro; de presidente da Assembleia-Geral da Associação de Folclores da Região de Turismo dos Templários e diretor da revista Templários Turismo (anexas ao processo estão, inclusivamente, fotocópias de algumas páginas da revista); e de "conferencista convidado". O atual ministro Adjunto faz referência à frequência dos cursos de Direito e de Relações Internacionais, na última alínea das suas competências. Por onde, porventura, começaria o currículo de um estudante com um percurso um pouco mais tradicional ou, pelo menos, de um estudante que não apresentasse a sua candidatura aos 45 anos."


Ler mais: http://visao.sapo.pt/de-como-relvas-se-fez-dr=f675156#ixzz20sxSTGQj

segunda-feira, 12 de março de 2012

Obrigado aos meus amigos que me responderam ao pelo apelo de ajuda, mas estou na mesma, está tudo desformatado, nem encontro a minha conta :-((

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

SOS - Estou em desespero, desapareceram as fotos das ultimas postagens que coloquei no blog, peço ajuda a quem souber como as recuperar.
Obrigado.



AnaBorges