sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

O Túmulo da Família de Jesus



O Túmulo da Família de Jesus

" TÚMULO DA FAMÍLIA DE JESUS conta-nos a história de um dos maiores achados arqueológicos dos nossos tempos – a descoberta do túmulo da família de Jesus de Nazaré. Depois de um bulldozer ter, acidentalmente, chocado com um túmulo durante a construção de um complexo habitacional nos subúrbios de Jerusalém em 1980, arqueólogos das Autoridades de Antiguidades Israelitas foram imediatamente chamados à cena. Já lá dentro, os arqueólogos encontraram dez ossários. Seis deles continham inscrições: Jesus, filho de José; duas Marias e Judas, filho de Jesus.
A equipa concluiu que o invulgar grupo de nomes não passava de uma mera coincidência. Depois de removidos e catalogados os ossários, o túmulo foi abandonado para que os construtores pudessem terminar o trabalho.
Vinte e cinco anos mais tarde, Simcha Jacobovici, um jornalista premiado com um Emmy, conseguiu identificar estes ossários junto das Autoridades de Antiguidades Israelitas e decidiu investigar esta notável colecção de nomes. Simcha conseguiu localizar o túmulo original que, para grande surpresa de todos, permanecia intacto. Conseguindo acesso exclusivo ao mesmo, depressa percebeu que os arqueólogos que tinham passado antes pelo local não tinham reparado em provas vitais que fazem deste achado a descoberta de uma vida inteira.
Esta é uma história que conquistou a atenção dos media internacionais, levantando questões pertinentes sobre a história de Jesus. O «Jesus» e a «Maria» referidos nestas inscrições serão mesmo o Jesus e a Maria das antigas escrituras? Neste livro, os leitores são levados numa jornada fantástica: desde ficarem a conhecer algumas análises estatísticas, e fazerem uma viagem no tempo ao longo de dois milénios, podem também perceber o que se concluiu sobre esta questão a partir das análises de ADN e do patine encontrados nos túmulos. Ao lado do que aqui foi feito, um episódio do CSI parece coisa de meninos. O TÚMULO DA FAMÍLIA DE JESUS responde de um modo extraordinário a uma questão ancestral.
Numa arrebatadora combinação de história, arqueologia e teologia, este livro irá mudar o modo como pensamos em Deus, na religião e em tudo o que aprendemos sobre a vida e morte de Jesus."

Autores: Charles Pellegrino, Simcha Jacobovici

Para mim que sou agnóstica, sempre me fascinou a vida deste Ser que aprendi a respeitar desde pequena, mas sempre me surgiram questões sobre a sua vida sendo ele um Ser que vei para nos fazer como somos e à sua semelhança tinhamos que ter defeitos e virtudes como eles nos criou, como nos fez. Então esse Ser seria um Homem normal, porquê apontar-lhe tantas virtudes e tantos defeitos? apontar-lhe todo o bem e todo o mal? Este livro pode ser mentira, um mito, mas deu-me para pensar, para ir de encontro a ideias que existiam dentro de mim há já tanto tempo. Gostei, gostei mesmo muito.
AnaBorges


quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010




Tal como a fotografia a "história" que vou passar para o écran também não têm nexo e além de não ter nexo não têm cor, têm apenas sentimentos, os sentimentos de quem as colocou e pintou.

A foto é minha. A "história" é minha e os personagens são fruto da falta de sono (imaginários).

A guerra levou-o cedo daquela aldeia, também só tinha duas hipóteses: ou ia para a tropa ou para a lavoura. Filho de Pais agricultores pobres, nada mais lhe restava do que continuar a cavar para a alimentação da casa e ajudar a juntar umas parcas moedas para o que fosse preciso, talvez para o casamento do irmão mais velho .... uh talvez não, esse já estava em vias de emigrar, talvez então para a irmã que sendo a mais nova estava quase casadoira, já bordava o que queria dizer que já andava a tratar do enxoval, quem sabe, o filho do tio Zé da Tasca era da mesma idade e até diziam que era bom rapaz. Mas ele não se metia nisso, tinha outras ideias, quando levava as ovelhas e as cabras para o monte, sentia um ódio aquela prisão, aquelas serras que ladeavam o vale, queria fugir dali o mais depressa possível.
Chegou o dia em que foi colocado o papel na porta da Igreja para que os moços com 18 anos se apresentassem para irem ao Quartel da cidade a que pertencia a aldeia para irem às Inspecções. A alegria estava-lhe estampada no rosto, enquanto outros choravam, ele sorria de alegria, finalmente ia ser livre, ia conhecer outros lugares.
E assim foi, partiu para as Inspecções, ficou apurado pois o moço tinha bom físico e até tinha feito a 4ª classe com Excelente.
Não voltou mais à Terra. Passado o tempo necessário para a Recruta foi logo encorporado e embarcado para o Ultramar, primeiro a Índia, depois Moçambique, Angola e finalmente Guiné. Enquanto cumpria o serviço militar em Angola, ficou colocado na cidade.
Luanda um deslumbre para quem durante tantas comissões só via mato e pretos (sem ofensa), ali via mulheres bonitas, de mini-saia, calções e até quase nuas na praia que deleite para os olhos de um jovem moço agora já trintão, mas ainda bonito, porque ele era bonito, tinha o cabelo louro e os olhos verdes parecia um estrangeiro, ainda se lembra de quando vivia na aldeia, o chamarem "Ó Russo", mas isso já lá ia.
De vez em quando ia escrevendo umas cartas aos Pais, mas sabia que não eram eles que as liam, era a irmã, já casada com o filho do Tio Zé da Taberna e Mãe de cinco crianças, na volta lá vinha a novidade e uma fotografia de mais um sobrinho. Lentamente as cartas passaram a postais, é certo que por detrás ainda iam as novidades da guerra, mas as letras e as novidades foram começando a decrescer.
Os colegas falaram-lhe em tom de brincadeira que ele já estava na altura de arranjar uma Madrinha de Guerra, ora ele já tinha ouvido eles rirem-se quando chegava o correio e eles gritavam: "Então ó Manecas, que diz a tua???, quando é que casas com a moça, por este andar ainda vai para freira" e riam-se. Ele que via a tropa como uma coisa muito séria tão séria que já tinha feito o Liceu e passado a Furriel, que Honra, e agora ainda não tinha perdido a esperança de chegar a Sargento, não se podia dar ao luxo de perder tempo com mulheres. Mas como tudo na vida as coisas acontecem e o Sargento, já velhote naquelas andanças, já com anos e anos de comissões, até que gostava daquele rapaz, sempre farda aprumada, botas a brilhar, sempre tudo muito bem feito, o tempo livre passava-o a ler, até que não era um mau partido.
Chamo-o e disse-lhe o mesmo que os colegas lhe tinham dito, mas dizendo que sendo ele um rapaz às direitas e querendo subir na tropa não era uma rapariga de um anúncio de revista que lhe servia, ele tinha uma sobrinha, coisa fina, também tinha a 4ª classe e vivia na cidade, estava a "estudar" para modista, era um bocadinho mais nova que ele mas pouca coisa. De maneira que por respeito ao "meu Sargento" o rapaz não foi capaz de dizer que não estava interessado.
Lá começaram a escrever-se. Primeiro as cartas foram chegando lentamente, depois mais juntas até que começaram quase a chegar todos os dias, quase sempre acompanhadas por fotografias tanto da parte dela como dele. Realmente ela era linda, e ele sem nunca se ter apaixonado começou a estar à espera do correio todos os dias e sentia que quando não chegava uma carta ficava macabuzio todo o santo dia, não havia ninguém que o aturasse. O Sargento começou a notar, chamou-o e disse-lhe que o que ele sentia era amor e que o melhor era casarem, pois a idade já começava a pedir filhos. Mas ele não queria deixar a tropa, isso é que era um desgosto. Mas o Sargento descansou-o dizendo-lhe que casavam na mesma, ele lá, e ela na Metrópole, e depois ela iria ter com ele.
E assim foi. Casou na Messe dos Sargentos, com os Colegas todos a assistirem, o Padrinho claro está foi o sargento, e o Capelão casou-o, perante os olhos da cruz.
Mas nem ele nem ela chegaram a provar o gosto do amor frente a frente, olhos nos olhos, porque ele foi comemorar a festa do seu casamento para a praia, para a Ilha de Luanda onde nunca tinha estado para não ser tentado por aquelas mulheres quase nuas, mas agora que já tinha a sua Mulher que lhe interessavam as outras, ela iria chegar passado 2 dias, mas sina das sinas ele desapareceu no mar e nunca mais foi visto, e ela quando ia a chegar ao Aeroporto tão feliz por ir ter com o seu Marido e tão triste por deixar na Metrópole os Pais e o resto da Família de quem nunca se tinha separado, ao atravessar a rua foi colhida mortalmente por um Táxi, sem saber um do outro ambos morreram, separados em vida e unidos na morte sem chegarem a pronunciar o nome frente a frente.
Hoje, encontram-se 2 campas no cemitério uma ao lado da outra, como se vivessem para sempre unidos na morte quando em vida nunca se encontraram.

AnaBorges

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

DEUSA DE OLHOS VERDES





Yara, ou María Lionza, como era conhecida mais tarde, foi uma princesa indígena. Ela era filha de Yaracuy, o chefe da tribo Nivar, a neta do chefe Chilua e bisneta do Chefe Yare, todos eles grandes guerreiros e líderes.
O nascimento de María Lionza deverá ter ocorrido por volta do ano 1535 no estado que hoje tem o nome de seu pai. Yaracury
O xamã do vilarejo já tinha previsto antes de Yara nascer de que, se fosse uma menina e nascesse com estranhos lacrimejantes olhos verdes, ela teria de ser sacrificada e oferecida ao Mestre das Águas, o Anaconda Grande, porque se não ele levaria a ruína e a extinção da tribo Nivar.
No entanto, seu pai foi incapaz de sacrificá-la e assim escondeu a menina numa caverna da montanha, com 22 guerreiros a vigiá-la e impedi-la de sair.
Ela também foi proibido de olhar para sua imagem refletida na água.
Mas um dia, seus guardas foram misteriosamente posto a dormir, e a menina bonita que saiu da caverna e caminhou até uma lagoa, onde olhou para a água e viu o seu reflexo pela primeira vez.
Cativada pela sua própria imagem, ficou fascinada pela sua própria imagem sendo incapaz de se mover, mas a sua presença despertou o Mestre das Águas, o Anaconda Grande, que emergiu das profundezas, caiu no amor ao ver a menina, e aproximando-se tentou levá-la com ele.
Sempre resistindo, a menina não conseguiu e a sucuri a engoliu, mas logo começou a inchar, forçando a água para fora da lagoa, inundando a aldeia e o afogamento da tribo.
Em 2004, a famosa estátua de María Lionza em Caracas, na Venezuela, de repente rachado na cintura, caindo para trás e deixando a deusa olhando para o céu, braços estendidos. Ele fez o noticiário internacional e havia muitas pessoas supersticiosas, como o que tinha acontecido.
Mito, lenda ou verdade, a figura de María Lionza vive no folclore venezuelano como uma mulher forte e poderosa. Abaixo letras traduzidas em Inglês * de uma canção sobre ela, chamada de "María Lionza" pela Central músico norte-americano, Rubén Blades (Panamá).

Nas montanhas da Sorte em Yaracuy
uma deusa vive na Venezuela
vive nas montanhas da Sorte em Yaracuy uma deusa viva
uma rainha nobre de grande beleza e de bondade
amada e iluminada pela natureza da caridade
e suas paredes são feitas de vento
com telhado feito de estrelas
a lua, sol, céu e as montanhas seus pares
riachos e flores de seus mensageiros

O salve a rainha D. Maria Lionza
Venezuela leva para Onza e está cuidando
e irá garantir a sua terra inteira da Guajiro de Cumaná
se preocupa com o destino dos latinos vivem juntos em liberdade e
Nas montanhas da Sorte em Yaracuy na Venezuela!

Maria Lionza faz-me um milagre e um ramo de flores vou trazê-lo para você
um buquê de flores brancas que a pureza de sua bondade

Maria Lionza faz-me um milagre e um ramo de flores vou trazê-lo para você,protege todas as pessoas encontradas no caminho

Maria Lionza faz-me um milagre e um ramo de flores vou trazê-lo para você,seja qual for o custo para a estrada do leste trarei

Maria Lionza faz-me um milagre e um ramo de flores vou trazê-lo para você,cuidar dela e vai da Venezuela à Cumaná Guajiro

Maria Lionza faz-me um milagre e um ramo de flores vou trazê-lo para você,foi no rio que viu o Guanaguanare Coromoto que brilham

Maria Lionza faz-me um milagre e um ramo de flores vou trazê-lo para você,ela é a rainha que ama as pessoas que ela é a deusa mais popular

Maria Lionza faz-me um milagre e um ramo de flores vou trazê-lo para você,flores para o seu altar vou te trazer Dona Maria

Maria Lionza faz-me um milagre e um ramo de flores vou trazê-lo para você, Tabaco, aguardente, rapé e espíritos e a cerimônia vai começar

Maria Lionza faz-me um milagre e um ramo de flores vou trazê-lo para você, nos despedimos com uma saudação de Porto Rico e Panamá

* Esta foi traduzido automaticamente usando o Google Language Tools-Peço desculpas por quaisquer erros na tradução.
de História →, Religião, Venezuela

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

PARABÉNS PARA A MINHA MÃE




Palavras para a Minha Mãe

mãe, tenho pena. esperei sempre que entendesses
as palavras que nunca disse e os gestos que nunca fiz.
sei hoje que apenas esperei, mãe, e esperar não é suficiente.

pelas palavras que nunca disse, pelos gestos que me pediste
tanto e eu nunca fui capaz de fazer, quero pedir-te
desculpa, mãe, e sei que pedir desculpa não é suficiente.

às vezes, quero dizer-te tantas coisas que não consigo,
a fotografia em que estou ao teu colo é a fotografia
mais bonita que tenho, gosto de quando estás feliz.

lê isto: mãe, amo-te.

eu sei e tu sabes que poderei sempre fingir que não
escrevi estas palavras, sim, mãe, hei-de fingir que
não escrevi estas palavras, e tu hás-de fingir que não
as leste, somos assim, mãe, mas eu sei e tu sabes.

José Luís Peixoto, in "A Casa, a Escuridão"

PARA TI MÃE, TAL COMO SOMOS DUAS PERFEITAS DESCONHECIDAS E CONHECIDAS, UM BEIJO DE PARABÉNS, QUE AINDA OS FAÇAS PARA O ANO.