domingo, 30 de novembro de 2008

SISMO EM LISBOA / VOLUNTÁRIOS

Esta é uma foto real tirada por mim, onde se vê a pequena equipa, juntamente com alguns membros da Policia Judiciária, a quem dou os meus sinceros parabéns pela sua simplicidade, colaboração. Eu não estou porque estou a tirar a foto nem uma "colega" da Policia Judiciária, porque teve que deslocar ao Centro de Comando no local.


É com imensa "pena" que os órgãos de informação deste País publiquem as notícias que alguém os manda publicar.


Quero com isto dizer que, cada vez mais não acredito em jornalistas sérios e honestos, que publicam o que vêem e não em "bonecos" que escrevem o que lhes mandam para usufruirem de um salário que lhes permita viver.

Estive mais atenta às notícias durante a semana após o simulacro de catástrofe em Lisboa, queria ter a certeza que afinal não sou tão burra e por isso talvez fique sempre de pé atrás nos jornais e telejornais que algumas vezes compro e ouço nas TVs.
Aquilo que li deitou por terra, assim é habitual forma de dizer, qualquer boa ideia que alguém teve. O simulacro era na minha óptica uma forma de ver in loco os erros que existem ou possam vir a existir numa situação real e que de certa forma possam vir a ser passiveis de corrigir, e tentar melhorar ou arranjar forma de haver coordenação em que num caos se consiga ordenar e trabalhar de forma a salvar os vivos, tratar os doentes e enterrar os mortos. Utopia minha.......

Pergunto ao Sr. Coordenador do INEM porque se demite e não admite que há falhas????? Só lhe chamo cobarde. Se há falhas, vamos saber quais, a melhor forma de as corrigir e experimentar de novo. É difícil???? Talvez .... Mas é honesto, é luta, é querer corrigir.


Existem neste País, meios capazes de respostas imediatas a várias situações e isso já foi provado noutros Países, onde o nosso mereceu mensagem de destaque por ser chamado para poder actuar em situações tão calamitosas.


E a verdade, é que se veio a "descobrir" com este simulacro erros, vários erros todos eles completamente passiveis de corrigir se a coordenação for aplicada. Deixe-mos de criticar que o erro foi de A, B ou C, o erro vem de cima, vem da coordenação, não pode cada um por si agir da forma que está habituado. Numa situação desta tem tudo de estar em sintonia, todas as forças que estão no terreno a ajudar, tem que falar a mesma linguagem, agir da mesma maneira, cada um na sua vez, saber como tem de fazer.

Não culpemos o INEM, o INEM está habituado a agir em determinadas situações e bem, não culpemos os Bombeiros, que fazem o melhor e por vezes em lugar onde só a boa vontade daqueles HOMENS permite que um pequeno incidente não se transforme numa grande catástrofe, não culpemos ninguém, e muito menos pessoas voluntárias que vão para uma situação destas só com o intuito de puder ajudar o próximo.

Aqui fica a minha CRITICA, e muito grande e com muita MAGOA, todos os órgãos de comunicação falaram de mais ou menos de cerca de 65 forças envolvidas neste simulacro.

Certo.

Pergunto EU????? E o INSTITUTO NACIONAL DE MEDICINA LEGAL???????

Não existe?????? Não esteve lá????? Quantos voluntários se deslocaram de outras cidades a custo próprio (porque isso é ser voluntário), para participar neste simulacro?????

Alguém referiu esses seres????? Claro que não.

O nome assusta????? MEDICINA LEGAL. É feio. Acredito. Mas quem se dá ao "trabalho" de, e agora perdoem-me a frase mas tem que ser dita tem que chegar à mente das pessoas, para que possa haver credibilidade no nosso trabalho, quem se dá ao trabalho de unir "bocados" de pessoas para que sejam enterradas condignamente como seres vivos que foram?????? Quem se dá ao "trabalho" de identificar mortos que foram seres vivos e saber quem eram esses seres vivos para que depois de mortos tenham um nome, uma identidade????? São esses trabalhadores que voluntariamente participaram neste simulacro, não queremos louros, não queremos medalhas, não queremos os nossos nomes, mas queremos que a MEDICINA LEGAL seja reconhecida como as outras forças que estiveram no terreno, porque nós também lá estivemos.

Lamento este País que não merece pessoas que ainda acreditam na boa vontade dos outros.

http://aeiou.expresso.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=ex.stories/460923, fica este link só para alguém que esteja curioso e se não acreditar em quem se deslocou cerca de 300 e muitos KM por conta própria, leia o que as notícias referem sobre o INSTITUTO NACIONAL DE MEDICINA LEGAL ....... NADA, NADA, NADA.



Ana Borges

domingo, 9 de novembro de 2008

Simplesmente ................................




Este blogue destinava-se a ser simplesmente uma espécie de Diário Virtual, escrever o que me apetecesse, sem nexo, sem tempo, sem contexto e muito menos sem conteúdos que pudessem criar ideias erradas sobre o que penso e o que sou, embora, confesso, essa é a parte que menos me interessa, estou-me a borrifar para o que pensam as pessoas que por aqui passam, sei que algumas já me "descobriram" a verdadeira identidade, mas nem a essas eu me preocupo com o que escrevo mesmo sabendo que elas sabem quem é que escreve.

Eu sou um livro aberto.
Um livro em branco para a maioria, (deixo que elas escrevam metaforicamente se lhes apetecer), ou seja, deixo que elas pensem o que quiserem ou,
um livro totalmente escrito até às 22h e 11m do dia 9 de Novembro de 2008, por mim e para mim, porque daqui para a frente muitas palavras podem ser escritas ou apenas apagadas, quem sabe????
Serei egoista, por escrever para mim e só para mim???? Ou serei louca por dizer que escrevo só para mim e para mim, e deixo o "livro" aberto, como que esquecido de propósito para que o leiam????
Não. Penso que não, sou como aqueles escritores que tem dinheiro mas não sabem escrever, como eu, podem é publicar livros, eu não tenho dinheiro mas escrevo e leio quando me apetece, não vendo a minha escrita, é como uma biblioteca sem pagamento de quotas.

Mas, isto torna-se um vício. Vício????
Para mim talvez não seja, porque também não sei bem definir o que é um vício.

Não fumo como tal não ressaco.
Não bebo como tal não ressaco.
Tomo café, um, dois, três, sei lá, como não sou viciada tomo quando me apetece, tenho dias que nem tomo porque simplesmente não me lembro como tal não ressaco.
Gosto de roupa. Mas só compro quando tenho dinheiro, como não tenho dinheiro, simplesmente não compro como tal não ressaco.
Gosto de dormir, gosto é pouco, adoro dormir, mas nem sempre durmo, algumas vezes dormito, outras vezes durmo profundamente, se dormir 4h acordo mal disposta, mas se dormir 8h acordo mal disposta também portanto o problema não é da quantidade de dormir, o problema sou eu, mas não ressaco.

Escrevo aqui, neste "papel" frio e duro quando me apetece, posso escrever durante 2h a 5h como estar dias e dias sem escrever, nem abrir o "diário" e não ressaco.
Por tudo isto não sou VICIADA.

Minto, estou a mentir, tenho um vício que não consigo livrar-me dele. (Necessito de abraços de carinhos de beijos de palavras ternas de susurros, de mexer no cabelo, de um abracinho), sou uma carente, isto é uma fraqueza.
Será????? Talvez não. Eu sou só humana.

Finjo ser uma durona, mas é só carapaças sobre carapaças como se de casacos se tratassem para taparem o frio, estas carapaças servem para esconder a criança, a fragilidade de uma Mulher que cresceu com uma falta muito grande em afectos e sente tanto a falta deles, sente que deu tanto e em troca nada recebeu.
Não me sinto conformada.
Quero mais e mais e mais e sinto que perco as pessoas que amo pela minha possessividade, não entendem que o que eu quero, é simplesmente tão pouco.


Termino com um simples texto que adorei:
"A maior aventura de um ser humano é viajar, e a maior viagem que alguém pode empreender é para dentro de si mesmo. E o modo mais emocionante de a realizar é lendo um livro, pois um livro revela que a vida é o maior de todos os livros, mas é pouco útil para quem não souber ler nas entrelinhas e descobrir o que as palavras não disseram: no fundo, o leitor é o autor da sua história ...." Augusto Cury um grande Mestre Espiritual

sábado, 8 de novembro de 2008

FRASES: para quê?????????


Júlio Guilherme Ferreira Machado Vaz (Porto, 16 de Outubro de 1949) é um médico psiquiatra e sexólogo português.
Filho da cantora
Maria Clara e de um catedrático de Medicina, Júlio Machado Vaz cresceu no Porto. Doutorou-se em Psicologia Médica e é professor auxiliar do Departamento de Ciências do Comportamento do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar no Porto, onde é regente da disciplina de Sociologia Médica e professor no Mestrado de Sexologia da Universidade Lusófona. É vice-presidente da Sociedade Portuguesa de Sexologia Clínica.
Participou em diversos programas de rádio e televisão, mantendo-se actualmente na
Antena 1 (RDP) com O Amor É....
Publicou vários livros:
Sexo dos Anjos (Relógio d'Água, 1991);
O Fio Invisível (Relógio d'Água, 1992);
Domingos, Sábados e Outros Dias (Relógio d'Água, 1993);
Muros (Relógio d'Água, 1996);
Conversas no Papel (Relógio d'Água, 1997);
Estilhaços (Relógio d'Água, 2000);
Estes Difíceis Amores (Dom Quixote, 2002);
Olhos nos Olhos - Histórias de Sexo e Vida (Dom Quixote, 2003);
O Tempo dos Espelhos (Texto Editores, 2006).
O Amor é..." (Texto Editores, 2007).


"Consegui fazer Ginecologia e Obstetrícia com 18 valores, sem nunca ter assistido a um parto e sem nunca ter feito um toque vaginal"

Prof. Júlio Machado Vaz, in GQ tirado da revista TV GUIA nº 1544 pág 6 em "FRASES"



Que dizer aos nossos jovens de hoje?????

Estudem para entrarem para Medicina, se têm 18 não chega, tem que ter mais, mais, mais, mais, etc.......... e depois de lá estarem mesmo que não gostem não faz mal, ganha-se dinheiro, nome e prestigio ......... E a honestidade?????? Há lugar para isso hoje em dia??????
Muitos perguntam: O que é ser honesto????? Muitos respondem: É ser estúpido.........

E, eu que sou estúpida, porque para mim a honestidade é o valor que as "bestas" dos meus pais me incutiram na cabeça porque passavam todo o tempo a dizer: "Filha a honestidade é um dos maiores valores que o ser humano pode ter", e eu continuei com a mesma estupidez e "meti" na cabeça do meu filho que para se ser alguém na vida temos primeiro que ser honestos, connosco e com os outros, só assim nos podemos sentir bem nesta sociedade de parvos como eu ......
Depois de ter lido esta frase dita por uma pessoa que eu até tinha como um ser culto, bom na profissão que escolheu, (e ainda bem que optou por ser Psiquiatra, pois como Ginecologista seria uma nulidade, agora talvez já não, já deve ter pratica suficiente como homem para poder saber como se faz um toque vaginal, mas não seria médico que me incutia credibilidade), acredito mais no meu médico de família, Clínico Geral de um mísero Centro de Saúde, mas de sabedoria e honestidade onde, por opção própria, é um médico para uma comunidade sem tias, sem "flambés" cuja população é composta por um misto de quase todo o tipo de classes sociais e étnicas, assim desde caucasianos, negros, ciganos, etc, ricos, remediados, pobres todos eles são recebidos e atendidos da mesma forma. Talvez por isso ele não tenha tempo para pensar em sair nas revistas do Jet Set, de ir dar palestras às TVs, de ir a Congressos, porque para ele os doentes estão em primeiro lugar.

Abençoados, aqueles que conseguiram tirar Medicina com uma média talvez não como a do Prof. Júlio Machado Vaz, mas que sabem fazer de tudo um pouco.

Acredito que a Psiquiatria é chata, os doentes do foro psiquiátrico são chatos, mas para o Senhor Prof. Júlio Machado Vaz já vale a pena "aturar" os(as) maluquinhos(as) que conseguem uma consulta no seu consultório, é chique ser doente do Senhor Prof.

Não gostei da sua frase. Imaginava-o, de o ouvir na rádio quase todas as manhãs, outra pessoa, afinal enganei-me.

Grande cunha eh eh eh eh............


Uma ferroadela envenenada

Abelhaferrona