sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Mente







Há muito tempo que não ouvia esta música, hoje sem querer acordei com ela a soar-me no interior do meu cerebro.
Talvez tenho dado demasiada atenção ao telejornal de ontem á noite e a crise, os cortes, o déficit, a tristeza de quem perde uma casa (incitados pela grandeza de dizerem que possuem casa própria, como? nunca entendi esse dizer, porque o senhorio como diziam ontem é o Banco e ainda por cima um senhorio chato, se o arrendatário não puder pagar uma renda, sai fora e ai se vai a propriedade tão sua), eu já tive uma casa que eu dizia a minha casa, e afinal de minha não tinha nada, com o divórcio acabou-se esse termo, ainda hoje ao fim de tantos anos estou em demanda para reaver a minha parte da então chamada minha casa. Vivo num apartamento, em que o senhorio é um privado, mas não é um Banco, sinto afinal que a uma casa arrendada também posso chamar minha casa, pago a renda tenho um contrato não de 40 anos mas de 5 anos, tenho as minhas coisas, se houver problema com a canalização chamo o dono da casa para tratar, e de resto trato-a como se fosse mesmo minha, o meu quarto, a minha sala, etc.....
Talvez por tudo isso, Che Guevara e a sua luta pela igualdade, pela defesa do ser humano, acordou hoje comigo, ainda bem, existem dias em que nos devemos preocupar um pouco com este mundo em que vivemos, eu tento só me preocupar quando não conseguir sobreviver, enquanto isso não chegar, gosto mais de fotografar as coisas belas da vida.


AnaBorges

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Visitas

Bom mais uma vez aqui estou, e espero ser a última vez que escrevo para criticar alguém, pareço tolinha, ainda me dou ao trabalho de visitar de vez em quando um blog de alguém que conheci e convivi, não o faço para cuscar, mas simplesmente porque até gosto da maneira como escreve o dito blog, também sei que sou visitada neste humilde canto por tal ser, mas não imaginava que tivessemos que andar com piadas de mau gosto com comentários ridiculos, penso que duas pessoas adultas não devem agir desta maneira, por isso pela minha parte peço desculpa do incomodo de ter feito algumas visitas, não voltará a acontecer.

quinta-feira, 2 de agosto de 2012



A hipócrisia das pessoas é talvez o maior cancro que dizima a alma humana. Porquê?
Lamentarei toda a vida ter pensado que alguém era inteligente. Afinal, será que ao menos era homem? Não não me parece pelo menos um homem com H, falso, isso sim, hipócrita q.b., nem para amigo presta. Criança? Sim, para sempre, mas que tipo de criança? Uma criança má, com muita presunção, sem bases nenhumas, a educação ficou atrás da porta. Meu Deus que perca de tempo, que falha. Adoro as pessoas que nada tem, apenas um canudo, mas isso que importa hoje em dia dão-se canudos, qualquer um tem um canudo, isso já é banal, e pensam que são alguém, Senhor tende dó destes inuteis. Claro condiz com a banalidade de quem me estou a referir. Como lamento os minutos que lhe dediquei deixando alguns livros para ler, alguma música para ouvir, cansei, que desilusão com tamanha falta de caracter.

Lágrima

Sou uma lágrima
Esta é a minha história:
sem risos ou vitória.
Vivo num mundo distante...
Quase ninguém conhece...
Longe o bastante,
para que alguém me encontre.
Meu mundo é um oceano,
leve e solto,
que bate nas almas
bravo e revolto.
Só eu sei o dia que vou nascer.
Isso, ninguém consegue entender...
Minha vida já foi traçada:
será curta, apressada.
Pelo caminho serei torturada
e acabarei no infinito, no nada.
Ainda pequena deixarei meu mundo
que fica no infinito mais profundo
de um ser humano.
Terei de atravessar duas pontes:
a da saudade e a da solidão.
Entrarei no pântano da tristeza,
e, com o amor vou voar de balão.
Às vezes serei rebelde
e vou fazer doer o coração.
E, mais rápido que meu pensamento