sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Simplicidade e Bom Gosto

A simplicidade de uma pedra transformada em arte


Já lá vão alguns anos desde que tirei estas fotos, olhei, sentei-me num banco de pedra e observei, lentamente fui-me apaixonando pela escultura, e imortalizei.....











Para todos os que visitarem estes lugares ......


AnaBorges

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Uma tarde de sábado

Tamanho não é documento, nem educação, aqui ficam umas fotos que demonstram como a minha princesa porta-se tão bem como os cães grandes;





E mais, depois de duas tardes de Sábado, a Noya recebeu um prémio de muito bom comportamento e obediência, esta minha menina é uma dádiva.


AnaBorges

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Ida ao Psicólogo

(mentesdecontacto.blogspot.com)


Carta a um psicólogo

Doutor,

não sei o que fazer.

É tão grande a dor

mas consegui escrever...

Estou na frente do computador

perguntando na AJUDA, como morrer.

Não entendo, doutor,

não quer responder.

Já apertei todos os botões,

mudei o modo de perguntar.

Não recebi opiniões,

ele não quer me ajudar.

Tirei minhas conclusões

e resolvi mudar.

Vou procurar soluções

na máquina de calcular.
 
(Marcinha)

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Lenda ou verdade?

(imagem retirada do facebook.com)



Isabel faleceu, tocada pela peste, em Estremoz, a 4 de Julho de 1336, tendo deixado expresso em seu testamento o desejo de ser sepultada no Mosteiro de Santa Clara-a-Velha, onde em 1995 foi iniciada uma escavação arqueológica, após ter estado por 400 anos parcialmente submerso pelo rio Mondego.

Segundo uma história hagiográfica, sendo a viagem demorada, havia o receio de o cadáver entrar em decomposição acelerada pelo calor que se fazia, e conta-se que a meio da viagem debaixo de um calor abrasador o ataúde começou a abrir fendas, pelas quais elas escorria um líquido, que todos supuseram provir da decomposição cadavérica. Qual não foi, porém a surpresa quando notaram que em vez do mau cheiro esperado, saía um aroma suavíssimo do ataúde. O seu marido, D. Dinis, repousa no Mosteiro de São Dinis em Odivelas.
Túmulo da Rainha Santa Isabel por Mestre Pêro no Convento de Santa Clara-a-NovaIsabel terá sido uma rainha muito piedosa, passando grande parte do seu tempo em oração e ajuda aos pobres. Por isso mesmo, ainda em vida começou a gozar da reputação de santa, tendo esta fama aumentado após a sua morte. Foi beatificada pelo Papa Leão X em 1516, vindo a ser canonizada, por especial pedido da dinastia filipina, que colocou grande empenho na sua santificação, pelo Papa Urbano VIII em 1625. É reverenciada a 4 de Julho, data do seu falecimento.
Com a invasão progressiva do convento de Santa Clara-a-Velha de Coimbra pelas águas do rio Mondego, houve necessidade de construir o novo convento de Santa-Clara-a-Nova no século XVII, para onde se procedeu à transladação do corpo da Rainha Santa. O seu corpo encontra-se incorrupto no túmulo de prata e cristal, mandado fazer depois da trasladação para Santa Clara-a-Nova.
No século XVII, a rainha D. Luísa de Gusmão, regente em nome de seu filho D. Afonso VI, transformou em capela o quarto em que a Rainha Santa Isabel havia falecido no castelo de Estremoz.
Actualmente, inúmeras escolas e igrejas ostentam o seu nome em sua homenagem. É ainda padroeira da cidade de Coimbra, cujo feriado municipal coincide com o dia da sua memória (4 de Julho). Alfredo Marceneiro dedicou-lhe o fado Rainha Santa, com letra de Henrique Rego.
O seu túmulo, bem como o Mosteiro Novo de Santa Clara (Santa Clara-a-Nova), está confiado à guarda da Confraria da Rainha Santa Isabel.

"Trata a Hagiografia de textos não necessariamente históricos, como a descrição dos martírios, lendas, tradições, vida religiosa e revelações, a devoção, com especial atenção nos milagres e processo canônico de beatificação e/ou santificação".

 A lenda do milagre das rosas
 
A história mais popular da Rainha Santa Isabel é sem dúvida a do milagre das rosas. No entanto, este milagre foi originalmente atribuído à sua tia-avó Santa Isabel da Hungria. Provavelmente por corrupção da lenda original, e pelo facto de as duas rainhas possuírem o mesmo nome e fama de santas, a história passou também a ser atribuída a Isabel de Aragão.

Segundo a lenda portuguesa, a rainha saiu do Castelo do Sabugal numa manhã de Inverno para distribuir pães aos mais desfavorecidos. Surpreendida pelo soberano, que lhe inquiriu onde ia e o que levava no regaço, a rainha teria exclamado: São rosas, Senhor!. Desconfiado, D. Dinis inquirido: Rosas, no Inverno?. D. Isabel expôs então o conteúdo do regaço do seu vestido e nele havia rosas, ao invés dos pães que ocultara.
A época exacta do aparecimento desta lenda na tradição portuguesa não está determinada. Não consta de uma biografia anónima sobre a rainha escrita no século XIV, mas circularia oralmente pelo país nas últimas décadas desse século. O mais antigo registo conhecido é um retábulo quatrocentista conservado no Museu Nacional de Arte da Catalunha.
O primeiro registo escrito do milagre das rosas encontra-se na Crónica dos Frades Menores. No entanto, a tradição popular gerou inúmeras variantes: moedas de ouro que se transformam em rosas ou rosas que se transformam em ouro; e a actualmente mais conhecida, do pão em flores.

Em meados do século XVI a lenda já tinha sido amplamente difundida, e foi ilustrada por uma pintura anónima, conhecida por Rainha Santa Isabel, no Museu Machado de Castro de Coimbra, e por uma iluminura da Genealogia dos Reis de Portugal de Simão Bening sobre desenho de António de Holanda. No século XVII surgem mais dois trabalhos anónimos retratando a rainha, a pintura a óleo no átrio do Instituto de Odivelas e o retábulo do Mosteiro do Lorvão.

(imagem retirada do blog netescrita.blogspot.com)


segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Mais uma




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Quem gosta do inicio da semana, só quando é para ter férias na próxima sexta-feira, não é??

2ª feira

2ª feira






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Realmente, quem gosta??


AnaBorges

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Um abraço





Para quem ler esta ms


AnaBorges

Hoje, simplesmente hoje






E é isto mesmo.

Hoje deu-me para isto, recados, mensagens, poemas .......

AnaBorges

Mais imagens de lugares maravilhosos

Mais um pouco da minha descoberta, neste post não vou colocar paisagens mas sim flores, sinto ainda em mim o cheiro destas flores, campos lindos tal colcha de patchwork:







Magnificas.....

AnaBorges

Trioka, trikas, trastes.... enfim tolos


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O termo troika foi usado como referência às equipas constituídas por responsáveis da Comissão Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional que negociaram as condições de resgate financeiro na Grécia, na Irlanda e em Portugal[2][3] .Em Portugal, a troica foi chefiada em abril de 2011 por Jürgen Kröger (Comissão Europeia) e contando também com Poul Thomsen (Fundo Monetário International) e Rasmus Rüffer (Banco Central Europeu.


"Pedro Passos Coelho afirmou que nunca falou em “renegociação” do programa da Troika, mas sim em “reajustamentos” ao programa de assistência financeira durante a avaliação trimestral que vai ser feita este mês. No Conselho Nacional do PSD, o primeiro-ministro afirmou ainda que Portugal não seguirá a decisão da Grécia, de realizar um referendo sobre o plano de resgate, e apelou à união dos portugueses."


Renegociação: acto ou efeito de renegociar
Reajustamentos: tornar a ajustar

E esta hem? Complicado .... vamos mas é descomplicar.....


Sexta-feira.. fim-de-semana


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Bom fim de semana,


AnaBorges

1 de Novembro de todos os anos .....




Apenas uma data, 1 de Novembro de todos os anos, um dia abençoado ou amaldiçoado tudo depende do que pensamos, para mim, apenas mais um dia. Não recordo mortos, felizmente para mim ainda só dois seres vivos, que amei, sofri, chorei, viajaram para a terra dos mortos. Acredito fielmente que á vida no outro lado, mas afinal que lado é esse tão pintado de negro? Será que existe mesmo um mundo paralelo a este, o mundo dos mortos e o mundo dos vivos? Acredito que sim. Esse mundo é apenas uma máquina de transformação, onde transforma os seres mortos em vivos, que retornam ao mundo dos vivos, transformados em outras personagens, envoltos noutro corpo, noutra vestimenta. Sinto que quando viajo para algum sitio vem a sensação que já estive naquele lugar, um dejá-vu, uma viagem que já fiz. Questiono-me se o que estou a sentir é apenas uma sensação, ou será que noutra vida passada já visitei aquele lugar? Mas voltando ao dia 1 de Novembro de todos os anos, a vontade de muitos seres é darem continuidade á tradição, fazem de cemitérios verdadeiros jardins, do escuro onde realçam o preto/cinzento/branco, nascem cores, muitas flores de todas as cores, do frio da pedra, do mármore, do granito, aparece o calor das campas nasce uma luz, um calor das velas e lamparina colocadas em cima daquelas pedras, Na noite é uma visão assombrosa, velas colocadas como soldados numa parada, realçam na escuridão daquelas pedras. O cemitério frio, torna-se num cenário acolhedor, onde a vida parece renascer. Macabro, sem dúvida macabro.
Os meus seres vivos que viajaram para a terra dos mortos, da minha parte não tem flores nem velas, o calor deles continua vivo dentro de mim, apenas desejando que descansem em paz, onde quer que estejam. Cultura? ou Crendice? Não importa, se as pessoas se sentem felizes homenageando os seus entes queridos que já partiram, tudo bem, o que me entristece e me deixa a pensar na pobreza de espírito da maioria das pessoas é só visitarem os seus entes queridos no dia 1 de Novembro de todos os anos, como se visitá-los só fosse a obrigação de um dia. Mas eles, os mortos, estão lá todos os dias, todos os meses, todos os anos....
Pena só lhe levarem flores, luz e uma lágrima no dia 1 de Novembro. Os meus não são visitados por mim, nem no dia 1 de Novembro de todos os anos, nem em nenhum dia de todos os anos. Visito-os todas as vezes que me lembro deles, viajo nas lembranças, nas imagens que deles ficaram, recordo todos os bons momentos que eles me deram. Paz á sua alma.



AnaBorges

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Continuando a divagar sobre a minha descoberta, aqui deixo mais uns momentos lindos.

Mais um dia nestas pequenas mini-férias que irão ficar eternas na minha memória. Acordei depois de uma noite tranquila. Abri a janela, olho deliciada para a vastidão do mar azul/verde, como se tivesse parada no tempo. Imagino o que sentiram os primeiros homens que pisaram este rochedo no meio do oceano, devem ter sentido o mesmo que eu, mesmo passados centenas de anos a beleza desta ilha é efémera. Sinto-me uma criança, sorrio sem ouvir nenhuma anedota, insanidade? talvez. Não não, é mesmo a magia do lugar.
Tomo banho, visto-me e lá vou eu á descoberta de mais sítios maravilhosos.
Encontrei-os, aqui fica para memória futura algumas fotos belíssimas.






Simplesmente apaixonada ...............................


AnaBorges

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

LUGARES MARAVILHOSOS

Continuação da Viagem por lugares maravilhosos

Depois de um dia bem passado, cheguei estafada mas completamente em transe, tinha visitado locais belos demais para serem descritos.
Um banho relaxante, fez-me fechar os olhos e rever todos aqueles lugares e meditar sobre a força da natureza, sobre os seus dotes, que desenharam naquela pedra um lugar maravilhoso.
Adormeci, calma e sonhadora com um sorriso de alegria nos lábios, tal criança embalada pelos braços de sua mãe.
Acordei fresca e cheia de energia, e ai vou eu á descoberta, pois nesta ilha tão pequena os dias não chegam para ver tanta coisa, é preciso tempo para absorver tanta beleza..... deixo aqui imagens que parecem pinturas, locais onde a fala desaparece e os olhos abrem-se ofuscados com tanta grandeza.








Boa viagem,

AnaBorges

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Á Descoberta da Natureza

Um pouco de turismo em sítios demasiadamente belos.


O dia amanheceu um pouco cinzento, ameaçava chuva, as nuvens cobriam o céu, o azul estava cinzento, embrulhei-me com força na manta que trazia nas costas, o frio mordia-me os ossos, será que iria puder visitar todos aqueles lugares, que os panfletos da viagem mostravam, tão azuis, a água azul translúcida, o sol, o calor, a areia cinzenta que convidava a passear pela beira mar, e afinal? Onde estava aquela beleza que tinha sido vendida?

Sentei-me no parapeito da janela que supostamente deveria dar para o mar, o qual eu não via, desapareceu? Ou estarei enganada no quarto?? Talvez, quando cheguei ao hotel já era de noite.

Bom, que fazer? Voltar para a cama? Não, não me estava a apetecer nada ficar fechada entre quatro paredes, tinha que ir explorar o que tinha visto nos panfletos.

Depois de um banho, e já vestida, voltei a olhar para a janela. Espanto. O sol estava a furar as nuvens e o cinzento já pouco existia, e arregalei os olhos, á minha frente o mar azul…., lindo fiquei de boca aberta, afinal ele estava mesmo á minha frente, tal postal ilustrado, e de máquina ao ombro, mochila, ténis e um chapéu na cabeça, ai desci e foi em busca do paraíso.

Deixo algumas fotos que ficarão para sempre que eu quiser recordar esta beleza tão grande, que voltarei outra vez, de certeza que sim:






E por agora só estas, irei colocando mais, quero partilhar esta beleza com todos os que pararem por este meu local.






AnaBorges
















quarta-feira, 26 de outubro de 2011

53 anos de existência



Bom dia Ana, (ou seja bom dia a mim própria), 53 anos de vida, de existência. Apetecia-me correr descalça sobre a relva molhada, apetecia-me andar na praia, os pés descalços na areia molhada, apetecia-me deitar sobre um tufo de ervas cheirando a bosque, apetecia-me sair deste sitío e mergulhar nos sonhos de infância, apetecia-me, que será que mais me apetece??????? Não sei. Paro, olho á minha volta e que vejo??? Figuras, simplesmentes figuras desta montra que é a vida, e eu??? Mais uma figura, ou talvez não??? Não me reconheço neste mundo, um mundo ingrato, onde tudo é pura e simplesmente figurantes.
Chove, muito vento, e eu olho para a janela e conto os pingos de água que batem na vidraça, melancolia? Talvez, Sonhadora? Muito. Queria estar alegre, abençoando o dia em que vim ao mundo, a este mundo, mas a indiferença de muitos, apaga a alegria. Não quero estar triste, mas sinto-me e se sorrio pareço uma palerma, rio de mim própria, tonta.....
Pergunto-me a mim mesma que faço aqui? Não sei responder, gostaria mas não sei, a indiferença magoa-me, que fazer???????
Vou continuar a ver a chuva a escorrer pela janela, as nuvens negras que teimam em esconder o sol, e a voar nas asas da minha imaginação, e correr descalça na praia, na relva e dormir sobre um tufo de ervas cheirosas, fechar os olhos e rir, rir até adormecer ao som do vento aquecida pelos raios solares.
Bom dia a todos.


quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Fernando Pessoa

Hoje apeteceu-me ler poesia, e ao calha escolhi Fernando Pessoa, roubei-lhe este poema que retrata a minha imagem no dia de hoje, para todos os meus amigos dedico-lhes este poema:



Bem, hoje que estou só e posso ver

Bem, hoje que estou só e posso ver
Com o poder de ver do coração
Quanto não sou, quanto não posso ser,
Quanto se o for, serei em vão,

Hoje, vou confessar, quero sentir-me
Definitivamente ser ninguém,
E de mim mesmo, altivo, demitir-me
Por não ter procedido bem.



Falhei a tudo, mas sem galhardias,
Nada fui, nada ousei e nada fiz,
Nem colhi nas urtigas dos meus dias
A flor de parecer feliz.

Mas fica sempre, porque o pobre é rico
Em qualquer cousa, se procurar bem,

Fernando Pessoa


AnaBorges

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Evite-se a morte em doses suaves



Morre lentamente quem não viaja,
quem não lê,
quem não ouve música,
quem não encontra graça em si mesmo ...


Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito,
repetindo todos os dias os mesmos trajectos,
quem não muda de marca,
não se arrisca a vestir uma nova cor
ou não conversa com quem não conhece ...



Morre lentamente quem evita uma paixão,
quem prefere o negro sobra o branco,
e os pontos sobre os "is" em detrimento de um redemoinho de emoções
justamente as que resgatam o brilho dos olhos,
sorrisos dos bocejos,
corações aos tropeços e sentimentos ...


Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho,
quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho,
quem não se permite pelo menos uma vez na vida fugir dos conselhos sensatos ...


Morre lentamente quem não passa os dias queixando-se da sua má sorte ou da chuva incessante,
Morre lentamente quem abandona um projecto antes de iniciá-lo,
não pergunta sobre um assunto que desconhece ou
não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe.



Evitemos a morte em doses suaves,
recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior que o
simples facto de respirar,
Somente a perseverança fará com que conquistemos um estágio
esplêndido de felicidade.

Pablo Neruda

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

FRASES PARA REFLECTIR









- Quando o ser orgânico morre, os elementos que o constituíam passam
a fazer parte de novas combinações e participam na formação de
novos seres, que por sua vez passam a tirar da fonte universal o princípio
da vida e da actividade, o absorvem e assimilam para novamente
devolvê-lo a essa fonte quando deixarem de existir.

- A marcha dos Espíritos é progressiva e não retrógrada. Elevam-se
gradualmente na hierarquia e não descem da categoria que já alcançaram.
Em suas diferentes existências corporais podem descer como homens,
mas não como Espíritos. Assim, a alma de um poderoso da Terra
pode mais tarde animar o mais humilde operário, e vice-versa; essas
posições entre os homens ocorrem muitas vezes na razão inversa dos
sentimentos morais. Herodes era rei e Jesus, carpinteiro.

- O espírito quando entra num ser humano, não escolhe a classe social dele nem a cultura que vai adquirir ao longo da sua vida como ser humano, é por isso que se pode entender como Jesus se tornou um homem sábio, e com sentimentos justos, honestos, tendo sido criado no seio de uma família pobre, e Heródes embora tendo sido Rei, era uma pessoa má, com sentimentos de injustiça tão grandes. Retirado do livro dos espíritos.

- Os Espíritos encarnam como homens ou mulheres, porque não
têm sexo. Como devem progredir em tudo, cada sexo, assim como
cada posição social, lhes oferece provas, deveres especiais e a ocasião
de adquirir experiência. Aquele que encarnasse sempre como homem
apenas saberia o que sabem os homens.

- O espírito não tem sexo, sexo apenas existe na matéria orgânica, e por isso o espírito não escolhe o ser humano em que deve habitar, tanto pode entrar num homem ou mulher, por isso existem mulheres em que dizemos que tem um espírito másculo, gostam de empregos de homens, tem uma atitude masculinizada, e existem homens que dizemos que tem uma fragilidade feminina. Ai se explica porque um espírito tem que se adaptar ao corpo que encarna, dando-lhe a forma adequada ao corpo em que vai habitar, compreende-se assim que se o espírito encarnasse sempre como homem, não haveria mulheres, ou seres humanos com espírito de mulher. Interessante esta matéria para quem goste do inatendível mundo dos espíritos e a sua relação com o ser humano orgânico. Este meu pequeno trecho foi retirado do livro dos espíritos.

Divagações tiradas de leitur do livro dos espirítos de Allan Kardec
 


Ana Borges