quinta-feira, 17 de julho de 2008

Incêndio nos arrabaldes da cidade dos Doutores Coimbra












Finais de Julho de 2008.



Que loucura.



O primeiro incêndio grande (talvez médio), "atacou" os arredores da cidade de Coimbra.


"Levado pelo vento, o fogo “bailou” ontem entre os concelhos de Coimbra e Cantanhede. Vale O fogo que ontem à tarde atacou violentamente a zona de Ançã, pouco depois das 14h00, dirigiu-se numa primeira fase para Portunhos, também em Cantanhede, mas acabaria por abrir uma outra frente, quase paralela, em direcção ao concelho de Coimbra, consumindo matas em Andorinha, Cioga do Campo, S. João do Campo e S. Silvestre.Sem dar tréguas durante oito/nove horas, o incêndio acalmou já noite cerrada, ainda assim sem motivo para descanso para os meios de combate envolvidos, que foram aumentando à medida da dimensão do fogo. Combatido, na fase mais aguda, já perto do final da tarde, por 275 bombeiros, apoiados por 71 viaturas, e seis meios aéreos (dois helicópteros e dois aerotanques e dois aviões médios), o fogo desenvolveu-se em zonas de mata densa, de pinhal e também em eucaliptais, mas não atingiu qualquer habitação ou povoações. Às 16h00, quando já estavam no terreno mais de uma centena de bombeiros e mais de 35 viaturas, o vento alastrou as chamas de Ançã para Cioga do Campo. Bem perto da vila de Ançã, a população assistia, receosa, ao vaivém de viaturas dos bombeiros que se abasteciam à entrada desta vila num autotanque dos bombeiros de Vila Nova de Poiares e dos meios aéreos, que se perdiam no meio do espesso fumo preto que escureceu o céu.Pouco depois, “soavam” os alertas nas matas de Andorinha (Lamarosa), e também em S. João do Campo, onde o combate durou duas horas e meia, mas não extinguiu as chamas, que passaram para S. Silvestre, onde a “batalha” andou pelas zonas de Vila Verde e S. Marcos. José Luís Pimenta e José Cortesão, presidentes, respectivamente, das juntas de freguesia de S. João do Campo e de S. Silvestre, estiveram a acompanhar de perto o combate ao fogo e ambos partilhavam, ontem à noite com o Diário de Coimbra, a convicção de que se não fossem os meios aéreos a situação ter-se-ia agravado. Para os autarcas, e tendo em conta as dificuldades de acesso às zonas densas de mato, pinhal e eucaliptal, a acção dos meios aéreos impediu que as labaredas se aproximassem perigosamente das habitações. Em nenhuma das freguesias houve qualquer casa afectada, o que já não se pode dizer de alguns pequenos arrumos, em zona de mato.Bem perto das 23h00, o Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Coimbra revelava algum optimismo, apesar de duas frentes continuarem activas e de os meios aéreos já não estarem a actuar. Em fase de rescaldo em S. João do Campo, e menos preocupante em S. Silvestre, a concentração de meios terrestres virava-se para Ançã, onde o fogo, contudo, ficaria circunscrito, segundo informações recolhidas já depois das 23h00.No combate ao incêndio estiveram bombeiros das corporações de Cantanhede, Coimbra (sapadores e voluntários), Brasfemes, Vila Nova de Poiares, Montemor-o-Velho, Penela e Aveiro." in Diário de Coimbra de 17 de Julho de 2008.


Ainda bem que o meu Pai era pobrezinho e um bocadito avesso ao trabalho rural, senão a esta hora ainda andava eu de mangueira na mão, ao lado dos bombeiros (a armar-me em forte, mas aflitinha de medo) a cuidar da "herança", é nestas situações que mais vale ser pobre que sofrer a vê-lo ir, já não basta ele ir todos os meses como se estivesse com uma gastroenterite, já não basta as notícias alarmantes que quando formos para a reforma, apesar de velhos de podres já caqueticos, vamos sem cheta para pagar a medicação, e com boa vontade ainda temos que pagar aos pobres governantes algum imposto sobre a longevidade. Abençoado Saramago e as Intermitências da Morte.

E estavam todos aflitos porque o calor ainda não tinha chegado..... que chatice......., claro, as férias marcadas, as casas assinaladas (€) que fazem tanta falta, as criancinhas desesperadas porque não podiam experimentar as vestimentas novas da Lego, Petit Patapom, as Croks de variadíssimas cores a condizerem com os chapelinhos (que saudades que eu tenho do meu chapéu de palha, que graças ao dinheiro do meu Pai todos os anos tinha um novo mas sempre igual).


Pronto pessoal, peguem nas toalhas e vão até á praia, porque segundo as estatísticas não sei de quem, talvez minhas, o Verão irá até S. Martinho de certeza.


Até breve, lagostins.



Abelhaferrona

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