segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Hoje, apenas hoje e só hoje







Apetece-me escrever um pouco sobre um dos livros de Louise L. Hay. Autora e conferencista de renome internacional, com mais de vinte e sete best-sellers publicados.


Louise Hay tem ao longo de mais de vinte anos ajudado milhões de pessoas a descobrir e a realizar o seu potencial de crescimento pessoal.


A sua mensagem basilar é a de que ser feliz é uma responsabilidade e um direito que ninguém nos pode retirar.


Para mim, que só tive contacto com a leitura dela, há apenas seis a sete anos e tem sido uma "pedra" fundamental no meu crescimento como mulher. E por isso, hoje e só hoje, senti necessidade de escrever sobre ela, e achei mais interessante publicar um pequeno texto, retirado do livro "O despertar de uma nova mulher".





"Todos Temos Amor Dentro de Nós"



- É triste que tantas mulheres continuem a gemer e a chorar por não terem um homem ao seu lado. Não precisamos de nos sentir incompletas se não formos casadas ou não tivermos uma relação. Quando "procuramos amor", estamos a afirmar que não o temos. Mas todos nós temos amor no nosso interior. Ninguém nos pode dar o amor que nós podemos dar a nós mesmas. Uma vez que tenhamos dado o nosso amor a nós mesmas, ninguém o poderá tirar de nós. Queremos deixar "de procurar amor em todos os lugares errados". Ser viciada em encontrar um parceiro é tão doentio como permanecer numa relação viviante ou disfuncional. Se formos viciadas em tentar encontrar um parceiro, então essa dependência irá reflectir, apenas, os nossos sentimentos de carência. É tão doentio como qualquer outro vício. É outra forma de perguntar: "O que é que está mal comigo?"

Há muito medo por detrás de quem é "viciada em encontrar um parceiro" - e há também um forte sentimento de "não ser suficiente boa". Nós pressionámos tanto para encontrar um parceiro que, agora, há demasiadas mulheres a permanecer em relações vazias ou mesmo abusivas. Não devemos fazer isso a nós mesmas. Não é um acto de amor-próprio.

Nós não precisamos de gerar dor e sofrimento para nós mesmas, nem precisamos de nos sentir gravemente sós e infelizes. São tudo escolhas e está nas nossas mãos fazer "escolhas novas" que nos apoiem e realizem. É garantido que fomos programadas para aceitar escolhas limitadas. Mas isso foi no passado. Queremos recordar que este é um dia novo, e o momento de poder é sempre o momento presente. Aquilo em que escolhemos acreditar e aceitar hoje criará o nosso futuro. Podemos mudar os nossos pensamentos e as nossas crenças. Podemos começar agora mesmo, neste preciso momento, a criar novos horizontes para nós. Queremos ser capazes de olhar para o tempo que passamos sós como se fosse um presente!

Às vezes o melhor para nós é permaneceremos sozinhas. O casamento é um costume que beneficia principalmente os homens. Eles encaram o casamento como a entrada numa situação de servidão e de perda de independência. Nós, mulheres, fomos ensinadas a negarmo-nos a nós mesmas a bem da relação, e os homens acreditam que o casamento existe para os apoiar. Em vez de perderem a sua independência, muitas mulheres escolhem permanecer sozinhas. Obedecer a um homem já não as atrai.

Os homens nas nossas vidas são espelhos que reflectem aquilo que acreditamos acerca de nós mesmas. Nós procuramos tantas vezes que outros nos façam sentir amadas, quando tudo o que eles podem fazer é espelhar a relação que nós temos connosco próprias. Nós precisamos, realmente, de melhorar a relação que temos connosco próprias para seguirmos em frente.

Precisamos de ter a certeza de que o amor nas nossas vidas começa em nós. Andamos tantas vezes à procura do Sr. Perfeito na pessoa dos nossos pais, namorados ou maridos, para resolver todos os nossos problemas. É agora a altura de sermos a Srª Perfeita para nós mesmas.

Nós podemos voar tão alto quanto quisermos."



Louise Hay





Para terminar este pedaço de um capitulo apenas em exerto de um outro capítulo do mesmo livro que me deixou a pensar por bastante tempo: " Nascemos sozinhas e morremos sozinhas. Como preencher o espaço entre essas duas realidades é uma escolha nossa. Não há limite para a nossa criatividade e as nossas possibilidades. Tantas de nós fomos criadas para acreditar que não conseguimos cuidar de nós próprias. É tão bom saber que podemos, sim. Precisamos de dizer a nós mesmas, com regularidade: Eu sei que posso resolver o que quer que seja que aconteça. Quando as mulheres estão realizadas, satisfeitas e felizes, são companheiras maravilhosas, colegas maravilhosas e pessoas maravilhosas com quem se viver. E os homens sentir-se-ao infinitamente mais à vontade connosco, são iguais!!!!. Já não temos tempo para jogar o velho jogo de competição entre mulheres, pelos homens."



Publicado por Ana escrito por Louise Hay

5 comentários:

Gonçalo disse...

E porque nada acontece por acaso, nem que seja a nossa opção encontrar esse acaso, acredito que este texto reforça ainda mais o que tenho vindo a interiorizar nos últimos tempos, pese embora não me identificar com algum excesso de feminismo da autora;)
Mas de facto, começo a acreditar que há amor para além de uma relação num casal, e é esse amor que temos de encontrar, o único sentimento que h+a dentro de nós e que muitas vezes não o conseguimos encontrar, esse sim, a essência do bem-estar, não será?:)
Bacis***

abelhaferrona disse...

Já te tinha respondido no outro post, mas reforço a minha ideia, e os conhecimentos que ao longo destes 10 anos tenho vindo a adquirir, o amor existe dentro de nós, só isso nos pode transportar entre aspas para outro tipo de amor, porque é sinal que dentro de nós existe amor para nós e para dar aos outros, e isso é a meta, é dar, dar aquilo que temos e dando vamos adquirindo cada vez mais, mais mais mais. O amor dentro de um casal, é muito complicado, porque existe sempre por muito escondida que esteja a "competição" e isso é muito mau, é raro um casal admitir que a culpa é dele/a, ou de ambos, não atira-se sempre a culpa para o outro, num casal não existe diálogo, para se dizer vamos ver se para a próxima vez conseguimos fazer isto ou aquilo da melhor forma, é dificil encontrar um casal que converse. E quando há filhos principalmente se são pequenos, se a criança é mal educada atira-se sempre a culpa para cima do pai porque não tem tempo para ele, e quando está com ele só brinca, a mãe é que dá banho, dá comida, dá uma palmada. Não se leva em conta, que muitas vezes ninguem tem culpa, muitas vezes a culpa é daquele pequeno ser, que quer atenção e ninguém lhe liga, então ele joga com os pais, fazendo asneiras, para chamar a atenção. Se as pessoas não se preocupassem tanto com os bens materiais falassem mais tempo com elas para ouvir as ouvir, brincar com elas, ensiná-las que há horas dias e locais para tudo, então talvez esses pequenos "terrores" fossem seres onde a personalidade deles se formasse e não se deformasse, ou se querem os bens materiais, então abdiquem dos filhos, deixem esses ovinhos em paz, e vivam a vida que desejam. Não sou contra nem a favor.
Tenho um filho, Um homem, vai fazer agora 30 anos, abdiquei da minha vida de tentar ser alguém na vida, para ser só mãe durante 8 anos, dizem-me as pessoas, é porque tinha forma de sobreviver. Certo. Comida, tinhamos, mas abdiquei de ter uma casa, abdiquei de ter roupa da moda, mas ensinei-lhe a ele que só no dia que tivesse dinheiro lhe poderia comprar um carrito, até lá ensinei-lhe a fazer papagaios de papel com jornal, colagens com folhas secas, cães com rolhas de garrafa. Hoje é um HOMEM, correcto, honesto, trabalhador, optou por ter primeiro a vida dele formada de acordo com os seus desejos e mais tarde talvez um filho. Opção dele que apoio a cem por cento. Quando ele cresceu, e já não precisavam tanto de mim, recomecei a minha vida, e ainda fui muito a tempo. Sinto-me realizada como mãe.
Não procures amor em outras pessoas, eles está em ti e ele é que o vai encontrar quando tu não o esperares, nunca é tarde, tem tempo, ainda é muito cedo para te preocupares, vive a vida Gonçalo, porque o amor virá ter contigo, e quando deres conta ele está a teu lado.
Uma beijo grande
Ana

Gonçalo disse...

Sem dúvida, o amor que tenho de encontrar está dentro de mim, e é esse amor que permite encontrar as diversas variantes do amor na minha vida. E esse amor implica a dádiva pelo prazer da dádiva, sem criação de expectativas ou recompensas em troca, muitas vezes não é fácil mas a certeza que vou criar esta realidade em mim, só depende da minha vontade.
E no fundo é esse amor (ou a falta dele) que levanta questões na educação das crianças como já referiste, e é também esse amor que te permitiu criar um verdadeiro Homem, segundo as tuas palavras.
Beijinho com admiração:)

Anónimo disse...

"e é esse amor que permite encontrar as diversas variantes do amor na minha vida".
Gonçalo, estou cada vez mais admirada em cada comentário teu, a diferença é enorme para melhor claro. Vais ainda ter de "crescer" muito interiormente, principalmente para não te "magoares", sabes que fazer "o luto" implica muito desgaste emocial, psiquico e fisico, não convém fazer escolhas erradas, momentaneas e depois termos de lidar com o tempo de luto.
Mas tu vais saber chegar lá.
Uma beijoca muito grande
Ana

Gonçalo disse...

Tenho a noção dessa realidade, estou num longo caminho de crescimento interior, mas nesse caminho tenho percebido a minha evolução para aquilo que todos somos e onde vamos chegar. A experiência está a meu favor com a certeza de que chegarei lá, aliás, de que todos chegaremos lá;)
Beijinho com carinho;)