domingo, 16 de março de 2008

TIBET



TIBETE
















"Antes de nossa era, os antepassados tibetanos residentes no Planalto Qinghai-Tibet mantinham contactos com a etnia han que vivia no interior da China. Com o passar do tempo, as tribos no planalto passaram a ser unificadas, formando a actual etnia tibetana.
No século VII de nossa era, terminou nas regiões planícies centrais a situação caótica e separada que durou mais de três séculos. Enquanto isso, o herói tibetano Srong-brtsan-sgam-po fundou oficialmente a dinastia tibetana, com Lhasa como capital. Durante seu mandato, Songzain Gambo absorveu as tecnologias de produção avançadas e os resultados políticos e culturais da dinastia Tang, mantendo boas relações com a dinastia Tang nos domínios político, económico e cultural.
Em meados do século XIIV de nossa era, a região tibetana entrou oficialmente no mapa chinês. E depois, a China passou por várias dinastias e sofreu mudanças de seu poder central, mas o Tibete sempre está submetido à administração do governo central
.

Desde sua fundação em 1644, a dinastia Qing começou a aplicar uma administração ainda mais rigorosa no Tibete, para o governo central aperfeiçoar ainda mais seu sistema jurídico no exercício da soberania sobre o Tibete. Em 1727, a dinastia Qing enviou o ministro ao Tibete, para supervisar a administração local.
Em 1949, foi proclamada a República Popular da China. Conforme as condições históricas e reais, o governo central decidiu promover a directriz de libertação pacífica. Atendendo à vontade do povo local, o governo central realizou a reforma democrática no Tibete, conseguindo abolir a escravidão feudal e libertar milhões de servos e escravos, que podiam ser comprados e vendidos pelos senhores. Desta maneira, eles deixaram de trabalhar forçados para os senhores e obtiveram a liberdade pessoal, passando a ser donos da nova sociedade. Após vários anos do estável desenvolvimento, foi fundada em Setembro de 1965 a Região Autónoma do Tibete.





A etnia tibetana faz principal parte da população tibetana e tem sua própria língua falada e escrita. Os tibetanos se dedicam principalmente à agro pecuária e os residentes urbanos, em sua maior parte, trabalham nos sectores de artesanato, industrial e comercial.
Os tibetanos professam o budismo. Entusiastas e francos, os tibetanos sabem cantar e dançar. As canções tibetanas são agradáveis ao ouvido. Eles cantam ao ritmo de diversas danças. Os tibetanos costumam usar camisas de seda com longas mangas. E os homens ainda usam túnicas largas e as mulheres usam túnicas sem mangas, com fitas na cintura. Normalmente, as mulheres casadas usam aventais com arco-íris desenhado. Tanto os homens como as mulheres gostam de deixar tranças e usar jóias. Os vestuários são diferentes em diferentes zonas. Sua comida tem como principal o Zanba, farinha da cevada qingke. Eles gostam de beber o chá com nata, o chá com leite e o vinhi qingke. Gostam de comer carne de vaca e carneiro. Na antiguidade, os tibetanos residentes no planalto preferiam a sepultura na terra, mas agora, preferem a sepultura celestial, a cremação e a sepultura nágua.

Difundido nas regiões habitadas pelas etnias tibetana e mongol, o budismo tibetano também se chama o “lamaísmo”, que foi introduzido da Índia antiga e do interior da China e se integrou com a religião antiga local.
Sob a influência do budismo da etnia han e do budismo indiano, os templos budistas do Tibete apresenta a forma de palácios e pavilhões da etnia han e com base nisto, tem certa evolução. Normalmente, os templos tibetanos são majestosos, cujas vigas e pilares pintados são muito esmeradas, por exemplo, o Palácio Potala, o Templo Zhebang e o Templo Tar de Qinghai.
Os templos tibetanos ainda apresentam o estilo misterioso do budismo tibetano. Em geral, dentro dos templos, os pavilhões de Budas altos e profundos são decorados com bandeiras coloridas. À luz escura, os pilares dos pavilhões são decorados do feltro colorido, apresentando-nos um ar misterioso e constrangido. As vermelhas paredes externas dos templos são decoradas com fitas da cor branca ou castanha. As paredes externas dos pavilhões de sutras e dos pagodes foram pintadas da cor branca e foram incrustadas com janelas enquadrada da cor preta. Tais cores combinadas destacam o ar misterioso das construções.
" - Texto retirado de um artigo da Internet chamado China ABC.



Pouco mais irei acrescentar ao que já longo texto transcrevi, mas irei só escrever umas palavras finais, para pensarem e meditarem, sobre esta causa.

Todos nós somos capazes de compreender o mundo em nós, de interpretar a vida pelos nossos olhos num esforço que dê sentido a esse acto de existir. Embora o conhecimento possa ser transmitido, propagado pela palavra escrita de um livro, pela palavra falada de um mestre, a sabedoria essa, é grande demais para comportar tais limitações. Não a podemos pedir na emprestada e muito menos aprendê-la na escola; ela é, e sempre será, o resultado da compreensão que fizermos do mundo e da vivência interna dessa realidade de Fogo que somos nós em essência.

Não devemos, por isso mesmo, subordinar o nosso pensamento ao pensamento de um outro sem uma reflexão que nos permita compreender em nós esse pensamento, pois se o fizermos estaremos a trair a nossa consciência; a atalhar caminho para nos tornarmos joguetes em mãos alheias, pois quando não sabemos quem somos, outros encarregar-se-ão de o dizer por nós.


Não é preciso pertencer a uma religião, ter uma doutrina, fazer parte de uma ordem mística ou esotérica para que a sabedoria desperte em nós. Um ateu pode estar tão mais perto dessa realização que um crente.


Hoje, mais do que nunca, devemos tentar solidificar uma identidade que nos permita, no futuro, navegar pela força dos nossos braços. Os tempos que se avizinham são muito importantes para a humanidade, pelas mudanças de mentalidades, pela queda de muitos dos paradigmas do passado. Tal como castelos feitos de areia, iremos assistir à queda dos arquétipos onde esta civilização fundeou os seus alicerces, acentuando a confusão de quem, de um momento para outro, se verá sem terra por baixo dos pés, náufragos das ilusões cultivadas durante tanto tempo.


Iremos assistir, também, ao ressurgir de uma nova espiritualidade; liberta de imposições, de dogmas, de máscaras feitas à imagem do homem para servir as suas conveniências. Uma espiritualidade que irá renovar a humanidade velha nos seus trajes; lançar uma lufada de ar fresco sobre as consciências dos homens, libertando-os de um longo cárcere.

Por agora termino, este post já vai longo demais para o que me propus a fazer, mas o tema merece-o.

AnaBorges


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