sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Acordar

Acordei ao som da chuva a bater nas folhas das árvores. Sorri. Já sentia saudade deste som. Ao longe um rugido, apenas um trovão, enrosquei-me no edredon, quentinha continuei embalada pela música da chuva nas folhas, acabei por voltar a adormecer.
Adoro a aldeia. Sempre que posso fujo para este lugar, a vida aqui passa ao bater das horas do relógio de sol, não existe horas para acordar, nem para deitar, sento-me sempre debaixo da parreira, aquele cheiro adocicado dos cachos, embriaga-me o pensamento e anestesia-me. Sinto-me feliz aqui.
Gosto de ir pelo caminho ladeado de cameleiras, olho para os lados e vejo os castanheiros carregados de ouriços, um passaro voa á minha frente como a indicar-me as flores mais bonitas, sento-me debaixo de uma árvore e puxo do telemóvel para

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