Lhasa de Sela é uma cantora e compositora canadense que vivia entre o México e os Estados Unidos e agora vive no Canadá.
Começou a cantar num café grego, em San Francisco quando tinha treze anos. Aos dezanove anos mudou-se para Montreal e cantou durante cinco anos em bares, onde desenvolveu material para fazer o seu primeiro álbum “La Llorona” lançado em 1997. “La Llorona” que é uma mescla de canções tradicionais da América do Sul com canções originais, está fortemente influenciado pela música mexicana, mas também de música cigana do Leste Europeu AMD rock alternativo. O álbum foi lançado pela gravadora independente Montreal Audiograma e trouxe-lhe muito sucesso, incluindo o Prémio Félix de "québécois Artiste" - musique du Monde "em 1997 e o “Juno Award para Melhor Artista Mundial” em 1998.
Depois da turnê na Europa e América do Norte há alguns anos atrás, Lhasa deixou a sua carreira de cantora em 1999 e mudou-se para França onde se juntou às suas três irmãs num circo / companhia de teatro chamada Poncheros. Chegou a Marselha, onde novamente começou a escrever canções. Retornou a Monteral para produzir o seu segundo álbum “The Living Road” que foi lançado em 2003. Enquanto “La Llorona” tinha sido escrita e cantada integralmente em espanhol, “The Living Road” inclui canções em Inglês, Francês e Espanhol. Uma excursão de dois anos seguidos lançando o álbum "The Living Road" tendo ela e seu grupo dado a conhecer a sua voz nas suas actuações ao vivo em dezassete países.
Ela foi uma das cantoras convidada a acompanhar o Tinderstick's às vezes, em Hurts fora de seu álbum “Waiting for the Moon” mais tarde juntou-se à cantora dos Tinderstick de Stuart Staples para um dueto na faixa "That Leaving Feeling" encontrada no seu álbum “Leaving Songs”.
Também apareceu como convidada nos álbuns de cantores franceses Arthur H e Jérôme Minière, e ao grupo francês de música cigana Bratsch.
Lhasa recebeu o BBC World Music Award para a Melhor Artista das Américas em 2005.
O meu obrigado a:
"Artemetrajes
29/3/2008 "
"LHASA de SELA morreu aos 37 anos vítima de cancro da mama. Conhecida como a cantora nómada, Lhasa de Sela morreu no dia 1 de Janeiro de 2010, na sua casa em Montreal, no Canadá. cidade para onde se tinha mudado há vários anos. Segundo o seu agente, a cantora mexicana não resistiu à doença, depois de "21 meses de combate com coragem e determinação".
Durante a sua carreira, Lhasa de Sela editou três albúns e vendeu mais de um milhão de cópias em todo o mundo. A cantora actuou várias vezes em Portugal."
in revista LUX
Tive o gosto de ir ouvir uma voz vinda de um nome que nada me dizia, ainda por cima, um nome diferente, bonito até. Isso devo ao meu marido, que como sabe bastante de música tem sempre um bom gosto (às vezes, nem sempre se têm saído bem, mas tem sido poucas as vezes, neste momento só me lembro dos cantores de Tuva, que sinceramente talvez também a culpa tivesse sido minha que estaria com pouco ouvido nesse dia) e conhece muito melhor todos os tipos de música e já começa a conhecer o que eu gosto, e gosta que eu conheça coisas novas, aprecio isso nele. Obrigada.
O Teatro Gil Vicente estava cheio, senti-me apreensiva, mas como tenho gostos variados, fiquei naquela .......
Surgiu no palco uma figura jovem, bonita, simples, simpática, vestido preto, e cabelos compridos sem maquilhagem nenhuma. Um gesto lindíssimo, antes de cantar qualquer canção explicava o porquê dela existir e depois surgiu uma voz maravilhosa que me fez comprar os três álbuns dela.
Pena ter ido tão cedo, voz de anjo.
AnaBorges
2 comentários:
"...a morte de qualquer homem diminui-me, porque sou parte do género humano. E por isso não perguntes por quem os sinos dobram; eles dobram por ti”.
John Donne
Abracos,
Carla
Obrigado pelo comentário Carla.
"Mas quando um sino toca não penses que a morte levou mais alguem, poderá estar a assinalar a vinda de outrém..." Anónimo
Volte sempre
AnaBorges
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